Como recuperar o vidro do carro sem ter de substituir a peça
Hoje, o para-brisa é um componente do veículo que faz parte da resistência estrutural do teto em caso de um capotamento. É formado por duas chapas de vidro, unidas por meio de um filme de PVB (Polivinil Butiral), semelhante ao plástico e que, além de evitar o estilhaçamento do vidro e entrada de objetos, impede que os ocupantes sejam arremessados para fora do veículo em caso de um acidente.
O para-brisa está sujeito a apresentar danos em diversas situações, como torções da carroceria, choque térmico, chuva de granizo e, a mais comum, pequenas pedras lançadas pelos veículos que circulam à frente nas estradas.
Como recuperar o vidro do carro sem ter de substituir a peça
Hoje, o para-brisa é um componente do veículo que faz parte da resistência estrutural do teto em caso de um capotamento. É formado por duas chapas de vidro, unidas por meio de um filme de PVB (Polivinil Butiral), semelhante ao plástico e que, além de evitar o estilhaçamento do vidro e entrada de objetos, impede que os ocupantes sejam arremessados para fora do veículo em caso de um acidente.
O para-brisa está sujeito a apresentar danos em diversas situações, como torções da carroceria, choque térmico, chuva de granizo e, a mais comum, pequenas pedras lançadas pelos veículos que circulam à frente nas estradas.
O para-brisa está sujeito a apresentar danos em diversas situações, como torções da carroceria, choque térmico, chuva de granizo e, a mais comum, pequenas pedras lançadas pelos veículos que circulam à frente nas estradas.
Dependendo do tamanho e da região do dano, o para-brisa pode ser reparado, em vez de ser substituído. A Resolução nº 216 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) descreve exatamente as condições em que um para-brisa pode ser reparado.
Pela Resolução, trincas e fraturas de configuração circular são consideradas danos ao para-brisa, e que só podem ser reparadas fora da área crítica da visão do condutor.
Nos veículos automotores (exceto ônibus, microônibus e caminhões), a área crítica de visão do condutor é considerada a metade esquerda da região de varredura das palhetas dos limpadores do para-brisa (área A). Essa área crítica e uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do para-brisa não podem ser reparadas.
Também pela Resolução, são permitidos no máximo dois danos no para-brisa, desde que estejam na área que pode ser reparada (área B).
Além das áreas que podem ou não ser reparadas, a Resolução também informa alguns limites para o tamanho dos danos:
• Trinca: não superior a 10 centímetros de comprimento.
• Fratura: configuração circular não superior a 4 centímetros de diâmetro.
O reparo em um para-brisa somente é recomendado em caso de dano exclusivo à lâmina externa do vidro.
Vantagens do reparo
Alguns pontos podem ser destacados em se comparando o serviço de reparo de um para-brisa com a sua substituição:
• Reduz o tempo de execução do serviço, além da reduzir o custo.
• Restaura a 100% a integridade e segurança do para-brisa e melhora em até 95% a sua aparência.
• Permite conservar as características do vidro original, bem como a sua colocação.
• Contribui com a preservação do meio ambiente.
Desvantagens da substituição
A substituição de um para-bisa, quando mal realizada, leva algumas desvantagens em relação ao reparo:
• Diminuição da resistência mecânica do teto em caso de capotamento.
• Ineficiência do airbag, já que este equipamento se apoia no para-brisa para proteger o passageiro. Caso o vidro descole, o airbag perde a eficácia.
• Distorção óptica por uso de vidro de má qualidade.
• Infiltrações de água, por deficiência de mão de obra na instalação do vidro.
• Não conformidade na inspeção veicular por não ter gravação do número do chassi nos vidros.
Processo de reparo
O dano em um para-brisa pode ser classificado como uma trinca ou como uma fratura. O procedimento a seguir, consiste em um passo a passo do processo de reparação de um para-brisa com um dano do tipo fratura.
Vale ressaltar que o método a ser utilizado no processo pode variar de acordo com o equipamento a ser utilizado para o reparo. Independentemente do equipamento, é importante que sejam seguidas as recomendações do fabricante.
Passo 1
Entrada do veículo na oficina
Recebimento do veículo com as seguintes condições
de dano no para-brisa:
• Dano protegido por uma fita autoadesiva
(selo-reparo): inicie pelo passo 2.
• Dano desprotegido: inicie pelo passo 3.
Passo2
Remoção da fita autoadesiva (selo-reparo)
Remova a cola deixada pela fita autoadesiva (selo-reparo),
tomando o cuidado para que o dano não seja contaminado
pela própria cola ou pelo produto utilizado na remoção desta cola.
Passo 3
Identificação do dano e da viabilidade do reparo
Identifique o dano no para-brisa e verifique a viabilidade
do reparo mediante as exigências da Resolução nº 216
do Contran.
Passo4
Verificação da temperatura
Aplique um termômetro de superfície próximo ao dano
e verifique a temperatura. Para um resultado satisfatório
no reparo do dano, a temperatura na região do dano deve
estar entre 13°C e 28°C.
• Caso a temperatura na região do dano esteja superior a
• Caso a temperatura na região do dano esteja superior a
28°C, deixe o veículo estacionado em um ambiente com uma
temperatura inferior ou direcione a ventilação do ar, no modo
frio, para o para-brisa.
• Caso a temperatura esteja inferior a 13°C, recomenda-se
• Caso a temperatura esteja inferior a 13°C, recomenda-se
um breve aquecimento por toda a região do para-brisa com
o auxílio de um soprador térmico.
Passo 5
Instalação do espelho de inspeção
Instale o espelho de inspeção pelo lado interno do para-brisa
de modo que o dano e o processo de reparo sejam visualizados
pelo lado externo.
Passo 6
Aplicação do escariador ou broca especial
Aplique um escariador ou uma broca especial na região do
dano, tomando o cuidado para que a lâmina interna do para-brisa
não seja atingida. Este passo consiste em preparar a região para
a sequência do reparo, ou seja, para uma melhor penetração da
resina no dano.
Passo 7
Limpeza da região a ser reparada
Remova as pequenas partículas de vidro deixadas na etapa anterior
com o auxílio de uma escova, de modo que a região danifficada fique
limpa para a sequência do reparo.
Passo 8
Instalação da resina no equipamento de reparação
Instale a cápsula de resina no equipamento que está sendo utilizado no
processo de reparação – neste caso, uma câmara de vácuo e pressão –,
seguindo as instruções do fabricante do equipamento.
Câmara de vácuo e pressão é um dos equipamentos de diversos kits de
reparação no mercado, que possui as seguintes funções:
• Vácuo: função utilizada para a remoção de impurezas e umidade no dano.
• Pressão: função utilizada para a injeção da resina no dano.
Passo 9
Aplicação do equipamento de reparação
Aplique o equipamento na região do dano e ative a função vácuo, no
mínimo por 1 minuto, para a remoção de possíveis impurezas e umidade.
Em seguida, aplique um vácuo maior por mais 1 minuto ou conforme
recomendação do fabricante do equipamento.
Passo 10
Injeção da resina no dano
Ative o equipamento de modo que a resina seja liberada no dano, sem
que a função pressão esteja ativada, por no mínimo 1 minuto. Em seguida,
ative a função pressão do equipamento para a injeção da resina no dano
por 3 minutos ou conforme recomendação do fabricante do equipamento.
**Fonte: http://www.oficinabrasil.com.br/index.php/passo-a-passo/957-fratura-no-para-brisa
**Fonte: http://www.oficinabrasil.com.br/index.php/passo-a-passo/957-fratura-no-para-brisa
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