quarta-feira, 13 de abril de 2011

Fiat venderá modelos Chrysler no Brasil

Após obter mais 5% do grupo Chrysler, Fiat venderá carros da marca americana em sua rede


Ícaro Bedani - fotos: divulgação
Com o Freemont, Fiat passa a ter sua versão do Dodge Journey


O grupo Fiat anunciou nesta terça-feira (12) que concluiu as negociações para adquirir mais 5% do grupo Chrysler, o que eleva sua participação no conglomerado norte-americano para 30%. O volume de ações que seria repassado à companhia italiana não envolvia propriamente dinheiro, mas uma série de cláusulas estabelecidas após o período de recuperação judicial da Chrysler.
O Brasil, desta vez, está envolvido de maneira significativa na estratégia das duas companhias. Para obter os 30% de participação na Chrysler, a Fiat passará o oferecer em 90% de sua rede de concessionárias na América Latina produtos da Chrysler. A medida faz parte da meta estabelecida por Sergio Marchionne, executivo responsável pelas duas empresas, para alcançar uma receita de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 2,4 bilhões) fora da América do Norte. A Fiat conta atualmente com cerca de 700 concessionárias na América Latina, sendo 550 só no Brasil. Porém, as leis brasileiras impedem que a Chrysler force as lojas da Fiat a se tornarem revendedoras da marca.
A grande prova dessa união entre as marcas é a chegada do Fiat Freemont, que nada mais é do que a versão italiana do Dodge Journey. O modelo está prometido para chegar por aqui no segundo semestre de 2011. O Brasil ocupa a segunda posição entre os países que mais vendem os carros da Fiat. A assessoria de imprensa da Fiat no Brasil confirmou a informação, contudo disse que não tem mais nada a acrescentar, neste momento, ao comunicado emitido pela Chrysler. Procurada pela Carro Online, a Chrysler do Brasil informou que suas operações, apesar da decisão da matriz, continuam normalmente no Brasil. A partir de agora o sindicato dos trabalhadores do setor automotivo norte-americano (UAW) detém 59,2% da Chrysler enquanto a Fiat outros 30%, o departamento do tesouro dos EUA mais 8,6% e o governo canadense os 2,2% restantes.

**Fonte: http://carroonline.terra.com.br

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