sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DITRIBUIDOR DE PASTILHAS REMSA


A CASTELO IMPORTS, ACABA DE FECHAR UMA PARCERIA COM UMA DAS MAIORES FABRICANTES DE PASTILHAS DE FREIO DA EUROPA.
A REMSA FABRICA PRODUTOS DE PONTA, SEMPRE PRIORIZANDO A QUALIDADE!
CONHEÇA UM POUCO MAIS DA EMPRESA E SEUS PRODUTOS
...


Pastilhas de Freio


Com uma produção de mais de 100 milhões de peças por ano, Remsa oferece a seus clientes não somente todo o "Know-how" de uma das mais importantes fabricantes de materiais de fricção, como também uma gama de produtos mais completa disponível na indústria de freios. Esta ampla gama de produtos cobre os usos e aplicações europeias, americamas, japonesas, coreanas e australianas com mais de 2.000 referencias com níveis de acabamento.


HPT (Tratamento Alta Pressão)
Este processo consiste em submeter a superfície da pastilha a uma troca de calor (650°C) e uma pressão de 1 TM. Para assegurar que a superfície do material de fricção está totalmente curada depois de passar várias horas nos fornos.

Vantagens:

- Permite uma melhor adaptação da superfície da pastilha a do disco.
- Agrega segurança, porque evita a cristalização da superfície ao longo da vida do produto.
- É ecológico, porque reduz a emissão de gases e pó de fricção, especialmente na de assentamento da pastilha ao disco

Este processo consiste em submeter a superfície da pastilha a uma troca de calor (650°C) e uma pressão de 1 TM. Para assegurar que a superfície do material de fricção está totalmente curada depois de passar várias horas nos fornos.

Vantagens:

- Permite uma melhor adaptação da superfície da pastilha a do disco.
- Agrega segurança, porque evita a cristalização da superfície ao longo da vida do produto.
- É ecológico, porque reduz a emissão de gases e pó de fricção, especialmente na de assentamento da pastilha ao disco

Performace


Nosso trabalho de I & D em todos os momentos de ensaio novos protótipos de materiais de fricção, bem como testar a consistência da qualidade na produção. O teste de pista com a gama completa de AK-mestre no teste do dinamômetro, avaliar a qualidade de Remsa pastilhas de freio, que querem o melhor desempenho e os resultados vão além do equipamento original em alguns dos veículos mais populares da Europa

TDA - Teste de descida alpina

Os testes Alpine Downhill são uma parte fundamental no processo de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais de fricção. Conduzido por pilotos experientes nos Alpes austríacos, ou seja, o pico que desce é o Edelwisspitze (2571 m).
Esta é uma das maiores estradas da Europa, com curvas sinuosas e uma inclinação média superior a 12%, atingindo em alguns dos seus lugares para ter uma queda de 18%. Enquanto são testados novos materiais, muitas peças de nossos armazéns são testados sob as mesmas condições, seguindo o protocolo COP (de verificação da conformidade da produção).
Teste da lenta:
• Média da velocidade de 40 km / h (velocidade máxima de 80 kmh).
• Comprimento:. 16 km
• Tempo: 23 min.
• Temperatura final: 600 º C.
• Teste de rápido declínio:
• A velocidade média 60 km / (velocidade máxima de 120 km / h) h.
• Comprimento:. 16 km
• Tempo: 15 '36''.
• Temperatura final: 800 º C.suporte Industrial

Suporte Industrial  




Remsa é hoje considerado o maior fabricante europeu de materiais de fricção do mercado independente, com produção superior a 20 milhões de aparelhos de comprimidos por ano.



VIDEO:

terça-feira, 25 de setembro de 2012

As 10 maiores criações de Pininfarina




O italiano Sergio Pininfarina nasceu em 8 de setembro de 1926, na cidade de Turim. Engenheiro mecânico, ele era filho do fundador do estúdio Pininfarina, criado em 1930. Com a morte do pai em 1966, assumiu a presidência da empresa e se tornou responsável pela elaboração de modelos de diversas marcas, como Ferrari, Volvo, Alfa Romeo, Dodge e Lancia. Um dos últimos projetos foi a FF, Ferrari de tração integral.

1º - FERRARI 458 ITALIA


2º - MASERATI GRAN CABRIO

3º - FERRARI ENZO

4º - LANCIA STRATOS CONCEPT

5º - FERRARI FF

6º - ALFA ROMEU 164

7º - FERRARI TESTAROSSA

8º - PEUGEOT 406 COUPÉ

9ª - FIAT COUPÉ

10º - CHERY CIELO

 
 

 
 



Maserati mostra GranCabrio MC



A Maserati divulgou hoje (24) imagens do novo GranCabrio MC, modelo que será apresentado oficialmente durante o Salão de Paris, que vai de 29 de setembro a 14 de outubro. De acordo com a montadora italiana, o veículo é inspirado nos carros de competição da marca, com uma aparência mais esportiva e agressiva.

O GranCabrio MC virá equipado com motor V8 4.7 l, capaz de gerar 466 cv de potência e 53.02 mkgf de torque, acoplado a uma caixa de câmbio automática de seis marchas, o modelo atinge aceleração de 0 (zero) a 100 km/h em 4s9 com velocidade máxima de 289 km/h. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Audi R8 GT ultrapassa a barreira dos 300 km/h

Superesportivo de 560 cv de potência tem produção limitada em 333 unidades, das quais apenas três serão trazidas para o Brasil ao preço de R$ 1 milhão cada.

Carolina Vilanova
Quem escuta do lado de fora um Audi R8 GT passar numa reta a mais de 300 km/h se impressiona com o barulho: idêntico ao de uma turbina de avião. Esse modelo especialíssimo da montadora alemã, que chega ao Brasil em apenas três unidades, ultrapassa outra barreira cheia de zeros: a de 1 milhão de reais. Ou seja, é somente para um seleto grupo de proprietários que já fecharam negócio.

Debaixo do capô do R8 GT está um impressionante V10 FSI (injeção direta de combustível), capaz de alcançar os 560 cv de potência a 8.000 rpm. O torque também impressiona: 55,1 kgfm a 6.500 rpm. A lubrificação por cárter seco garante, de acordo com a marca, a quantidade ideal de óleo mesmo em acelerações laterais e durante velocidade máxima. Entre outros números impressionantes, o superesportivo acelera de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e chega à velocidade máxima de 320 km/h. É quase um avião.

Tem tudo de carro de corrida: peso reduzido em 100 kg, em relação ao modelo original, graças à adoção de peças em fibra de carbono e de alumínio. Também foram reduzidos pesos de alguns componentes da transmissão, das rodas, do sistema de freio (com discos de cerâmica) e até de acessórios como o coletor de admissão, isolação do motor, bancos do tipo concha e tapeçaria.

A transmissão automatizada de seis marchas, do tipo R tronic, permite a troca automática ou manual por meio de borboletas atrás do volante, mais uma característica que vem das pistas. Em altas rotações, a troca de marcha leva apenas um décimo de segundo, ou seja, o motorista nem sente.
Outros itens tipicamente de competição são o controle de saída (launch control) e o controle de tração Quattro, que garantem a aderência exata nas arrancadas. O sistema de tração integral Quattro concentra a tração no eixo traseiro, mas ativa mais tração no eixo dianteiro conforme o necessário. Para deixar a condução mais esportiva, o sistema de controle de tração ESP pode ser desligado.

Quanto à suspensão, o sistema é formado por barras de alumínio em forma de triângulo. Para garantir a frenagem com toda essa potencia, o sistema de freios utiliza discos largos de cerâmica com fibra de carbonoAs rodas de aro 19 são calçadas com pneus 235/35 ZR na frente e 305/30 ZR atrás.


Em relação ao desenho, algumas modificações para dar um toque de carro de corrida, inclusive utilizando componentes do Audi R8 LMS (Le Mans Séries), que participa das corridas de GT3. O resultado é um visual agressivo, com mais pressão aerodinâmica, sem perder em coeficiente de aerodinâmica.

No luxuoso interior, a estrutura de fibra de carbono é reforçada, e acomoda apenas duas pessoas. Com três compartimentos para transporte de bagagem atrás dos bancos e um porta-malas dianteiro, com capacidade de 100 litros. O superesportivo sai de fábrica também com faróis e lanternas de LED, ar condicionado automático, sistema de navegação, alarme, computador de bordo e sistema de som de alto padrão da marca Bang & Olufsen e muito mais. Vale a pena conferir.

FICHA TÉCNICA
- Conjunto propulsorMotor: 5.2L FSI
Cilindros: 10 cilindros em V
Cilindrada: 5.204 cm³
Potência: 560 cv @ 8000 rpm
Torque: 54 Kgfm @ 6500 rpm

- TransmissãoTração: Integral quattro®
Câmbio: R- tronic 6 velocidades

- Pesos/CapacidadesPeso: 1525 Kg
Comprimento: 4,43 m
Largura: 1,93 m
Altura: 1,24 m
Entre-eixos: 2,65 m
Capacidade do tanque de combustível: 90 litros
Capacidade do porta-malas: 100 litros

- Performance/ConsumoAceleração de 0-100 km/h: 3,6s
Velocidade máxima: 320 km/h
Consumo em Cidade: 4,8 km/L
Estrada: 10,1 km/L
Combinado: 7,2 km/L
Emissão de CO2 combinado: 323g/km


**Fonte: http://www.omecanico.com.br

Dallara DW 12, o novo carro da F-Indy

Escolhido para nortear o futuro da categoria americana, o novo carro da Indy traz novos desafios para equipes e pilotos decifrarem a cada curva
Texto: Fernando Lalli
Fotos: Divulgação

Quando a tragédia se abateu sobre a última etapa da temporada de 2011 da Formula Indy, em Las Vegas, muitos apostavam que a categoria nunca conseguiria se refazer. A morte do piloto inglês Dan Wheldon foi uma das cenas mais chocantes produzidas na história do automobilismo mundial. Um acidente que envolveu 15 carros que corriam acima dos 300 km/h. Uma tragédia anunciada pelos próprios pilotos, que nos treinos apontavam para o perigo que aquele oval apresentava, considerando o grid de 34 carros, com alguns pilotos jovens, inexperientes e afoitos demais para aquelas condições de velocidade intensa.


Dan Wheldon durante a apresentação
do novo modelo da Dallara em Indianapolis
Dan Wheldon, 33 anos, já não era mais um jovem, muito menos inexperiente. Campeão em 2005, mas sem equipe para disputar a temporada completa de 2011, o piloto inglês foi contratado pela Dallara, tradicional fabricante de monopostos, para desenvolver seu novo projeto de carro para a Indy, escolhido entre algumas propostas revolucionárias (algumas revolucionárias demais) para renovar a categoria. O modelo da fábrica italiana, a princípio, não tinha um nome definitivo.
Durante o ano de 2011, Wheldon rodou mais de 3 mil km em testes privados com o novo carro. A bagagem técnica de conhecimento do modelo (e uma vitória inesperada nas 500 Milhas de Indianápolis) levou a negociações com a equipe Andretti, e provavelmente o inglês seria o piloto deste time na temporada 2012. Antes, porém, veio o convite para participar da corrida em Las Vegas, na qual concorreria sozinho a um prêmio de 2,5 milhões de dólares caso fosse o vencedor, já que não disputava a temporada regular. Largaria em último, atrás de outros 33 carros. Na volta 12, já estava na 24ª colocação. Então veio o acidente.
Em sua homenagem, a Dallara batizou o modelo de DW 12. As iniciais do nome do piloto que ajudara a desenvolver o carro que, em 2012, inaugura uma nova era na Formula Indy. Uma era que se vê obrigada a apagar as imagens de Las Vegas da memória do automobilismo e evitar que a crise caia sobre a categoria.

Tudo novo
O DW 12 é o primeiro modelo da Dallara para a Indy totalmente novo desde 1997. Feito inteiramente em fibra de carbono, o novo chassi tem 5.012 mm de comprimento e 2011 mm de largura. Sem o motor, pesa 626 kg, 84 kg a menos que o seu antecessor, o IR07, utilizado até 2011 e fabricado pela mesma Dallara. O peso mínimo do carro completo é de aproximadamente 710 kg.

Acima de tudo, o conceito que norteia o projeto é a segurança, tanto ativa quanto passiva. Isso se reflete em todo o seu conjunto aerodinâmico – distinto para circuitos ovais e mistos, mas que compartilha soluções como os “pods” laterais e traseiros, que funcionam como para-choques para evitar acidentes com decolagens de carros uns sobre os outros, algo que vinha sendo uma incômoda constante nas corridas da Indy dos últimos anos. O efeito-solo vem através do trabalho das asas em conjunto com o assoalho.

Inicialmente, a IndyCar (que representa a organização da categoria) queria que as equipes comprassem o chassi da Dallara e tivessem à disposição no mercado diversos pacotes aerodinâmicos (toda a carenagem externa, não só os aerofólios) feitos por fabricantes independentes, o que reduziria custos para as equipes e traria diferentes soluções para aumentar a competitividade e a imprevisibilidade das corridas. Chevrolet e Lotus chegaram a assinar o contrato para fornecer pacotes aerodinâmicos, mas a categoria decidiu adiar essa medida para 2013. Esses pacotes deveriam custar às equipes, no máximo, 70 mil dólares.
Com o conjunto aerodinâmico original da Dallara, o carro dividiu opiniões sobre o seu design. O tetracampeão Dario Franchitti, da equipe Ganassi, declarou que espera ver carros mais bonitos quando vierem os pacotes aerodinâmicos independentes. Mas quem certamente está feliz são os patrocinadores, já que as grandes áreas planas permitem boa visualização das marcas. E quando a combinação de cores é feliz, o DW 12 fica especialmente bonito, pelo menos na opinião deste jornalista, como nos casos da pintura de Helio Castroneves com a marca Shell.

Na época do lançamento do projeto, em 2010, foi anunciado pela IndyCar que cada conjunto de chassi (cockpit, suspensões e uma opção de bico) custaria 349 mil dólares, enquanto o carro completo deveria valer algo entre 385 mil dólares, quase 45% mais barato que o IR07, que era vendido às equipes pelo preço de 700 mil dólares a unidade.
A volta do turbo
A filosofia do powertrain do DW 12 é completamente diferente de seu antecessor. Substituindo os antigos 3.5 V8 aspirados, fornecidos exclusivamente pela Honda, estão os novos motores V6 turbinados de 2,2 litros, fabricados por três marcas: Honda, Chevrolet e Lotus. As três marcas entraram na competição por meio de seus braços esportivos e parcerias. A Honda vem por sua divisão Honda Performance Development, enquanto a Chevrolet trabalha junto com a Ilmor Engineering e a Lotus é representada pela Engine Developments, que tem John Judd como principal engenheiro. Tanto Judd como a Ilmor já fizeram motores até para a Formula 1.

Os três novos propulsores possuem 2200 cilindradas, ainda que o regulamento permita motores até 2,4 litros. Na admissão, os turbos são BorgWarner (simples no Honda, duplo nos Chevrolet e Lotus) com pressão máxima de 1,5 kg. A injeção é direta, com dois injetores por cilindro, e o combustível é o etanol E85, popular nos Estados Unidos. São permitidas quatro válvulas por cilindro, mas acionadas mecanicamente e sem comando variável, recurso comum em carros de rua, hoje. A Unidade de Comando de gerenciamento eletrônico do motor é comum a todos os motores e é fabricada pela McLaren.
A rotação máxima do motor permitida é de 12 mil giros e o consumo estimado é de aproximadamente 0,78 km/l – ou seja, economia não é um ponto forte do DW 12. Mas estes números acabam se justificando na potência desenvolvida, que fica entre 550 e 700 cv. Esta variação, segundo a categoria, permite ajustes e opções de mapeamento eletrônico para adequar melhor o carro aos diversos tipos de circuitos nos quais a Indy promove suas etapas, de mistos a ovais. O torque máximo estipulado é de aproximadamente 406 Nm.

Para evitar que grandes fabricantes de motores entrem na categoria e tirem proveito de altos orçamentos em pesquisas para obterem uma vantagem desleal em relação aos pequenos fabricantes, o regulamento proíbe o uso de materiais exóticos nas peças que compõem o propulsor. É proibido o uso de ligas que contêm mais do que 3% de berílio,  irídio ou rênio, assim como compósitos com matriz de metal, ligas à base de magnésio, entre outros. O peso mínimo de cada motor é 112,5 kg.

"As regras são bem estritas no uso de materiais exóticos, peso e regime de rotação do motor. Isso evita que alguém com mais dinheiro leve vantagem e também facilita na fase de projeto", avalia John Judd, que sabe bem das dificuldades de um pequeno fabricante para se manter competitivo no automobilismo – e, acima de tudo, sabe que um motor não se faz de um dia pro outro. Com pouco mais de 1 ano para dar vida ao projeto que levaria a marca da Lotus, a Judd teve dificuldades de prazo e seu primeiro motor deu as voltas iniciais somente dia 12 de janeiro deste ano, enquanto a Honda foi para pista já em agosto de 2011 e o propulsor da Chevrolet no setembro seguinte.
Com relação à transmissão, o câmbio, que antes era mecânico, agora é sequencial, com mudanças feitas por meio de borboletas atrás do volante, algo inédito na categoria. Outra mudança técnica igualmente significativa é a adoção de freios com discos de carbono em substituição os discos de aço, o que muda drasticamente as condições de pilotagem em circuitos mistos e de rua.

Na pista
Com equipes e pilotos tão familiarizados com o carro anterior, a chegada do DW 12 representa um desafio enorme. Apesar dos vários testes e de três provas em circuitos mistos e de rua, ninguém parece ainda ter chegado ao limite do que o carro pode oferecer. Justin Wilson (equipe Dale Coyne), num primeiro momento, disse que nunca havia pilotado nada igual. Já Ryan Hunter-Reay (Andretti) destacou que o carro é mais ágil e mais rápido, mas não pareceu ser o maior simpatizante dos freios de carbono, que aumentam muito a capacidade de frenagem do carro. “Eu quero que a frenagem seja mais difícil”, afirma.

O neozelandês Scott Dixon (Ganassi) testou o DW 12 pela primeira vez no superoval de Fontana e identificou um problema de subesterço que tinha origem na distribuição de peso no carro: 59% na traseira e 41% na dianteira. A Dallara tentou corrigir o comportamento do carro recuando a suspensão dianteira, mas ainda assim a distribuição de peso está mais desigual do que era no IR 07 (45% na dianteira, 55% na traseira).
Companheiro de equipe de Dixon, o tetracampeão Dario Franchitti avalia que decifrar o acerto do modelo será especialmente difícil nos ovais. "Quando formos acertar o carro para Indianapolis, vai ser um mundo novo para nós”, pondera Franchitti à revista americana Road & Track, dando o exemplo de que a equipe conhecia o carro tão bem que o acerto do ano anterior continuava sendo o ideal para o ano seguinte. “Esta vai ser uma grande viagem no desconhecido", prevê.

Mas antes da centenária prova do último domingo de maio, os DW 12 de Franchitti, Dixon, Castroneves, Barrichello, Kanaan e Bia Figueiredo irão rasgar a Marginal Tietê a mais de 300 km/h na terceira edição da São Paulo Indy 300, nos dias 28 e 29 de abril. A categoria chega ao Brasil com a liderança de Will Power (Penske) na tabela de pontos, seguido por seu companheiro de equipe, Hélio Castroneves, que, depois de quebrar o jejum de vitórias logo na primeira etapa desta temporada, quer apagar o péssimo ano que teve em 2011 com muita velocidade, a bordo de seu novo carro. Assim como a Indy.


Helio comemorando sua vitória em St. Petersburg
na abertura do campeonato
Ficha técnica: Dallara DW 12
ChassiNome: Dallara DW12
Comprimento: 5012,3 mm
Largura: 2011 mm
Altura: 1127,9 mm
Entre-eixos: 2997,2 mm ou 3073,4 mm, dependendo da correção de posicionamento da suspensão dianteira.
Peso mínimo: 710 kg
Distribuição de peso: 43% dianteira/57% traseira (aprox.)
Capacidade do tanque: 70 litros (aprox.)

MotoresNomes: Chevy IndyCar V6 (Chevrolet), HI12R (Honda), DC00 (Lotus)
Tipos: turbinados ou biturbinados, ciclo Otto, quarto válvulas por cilindro
Deslocamento: 2200 cm³
Cilindros: máximo de 6
Ângulo dos cilindros: mínimo de 60°, máximo de 90º
Diâmetro dos cilindros: máximo de 95 mm
Árvores de comando de válvulas: máximo de quatro
Virabrequim: Único, com distãncia mínima de 100 mm do solo
Valves: duas de admissão, duas de exaustão (acionadas mecanicamente, sem controle variável de válvulas)
Rotações: máximo de 12,000 rpm
Pressão do Turbo: 22.47 psi (aprox. 1,5 kg)
Válvulas Wastegate: máximo de duas, acionamento eletrônico ou pneumático
Ignição: por bobina, uma vela por cilindro
Injeção: direta, máximo de dois injetores por cilindro
Unidade de Comando: McLaren 400i
Peso mínimo: 112.5 kgs
Comprimento: 460 mm
Porência: de 550 a 700 cv (declarada)
Torque: 406 Nm (aprox.)
Push-to-Pass: Proibido. Futuramente é possível que seja adotado o uso de boosts de 100 cv (circuitos mistos) e 50 cv (oval)
Pressão de combustível: máximo de 300 bar
Combustível: E85 Ethanol
Consumo de combustível: 3 milhas por galão (0,78 km/litro aprox.)
Acelerador: sistema drive-by-wire

TransmissãoTipo: Sequencial
Fabricante: Xtrac
Número de modelo: 1011
Número de marchas: 6
Acionamento das marchas: borboletas atrás do volante (shift paddles)
Embreagem: fabricada pela AP Racing, disco triplo de carbono e miolo de aço

SuspensãoDianteira: Duplo braço em “A”, tipo pushrod, com barra anti-roll
Traseira: Duplo braço em “A”, tipo pushrod, com barra anti-roll

AerodinâmicaDownforce: 4600 pounds a 320 km/h (aprox.)
Arrasto: 1500 pounds a 320 km/h (aprox.)

FreiosConjunto: discos e pastilhas de carbono e pinças em monobloco de alumínio
Fornecedor: Brembo
Pinças: com seis pistões, de 28/30/36 mm
Peso da pinça: 2,08 kg
Diâmetro dos discos: 328 mm
Espessura dos discos: 30 mm (Espessura minima: 19 mm)
Espessura das pastilhas: 24 mm
Peso das pastilhas: 270 g
Temperatura maxima de trabalho: 900°C

Rodas e pneusFornecedores de rodas: BBS, OZ, Avus
Front Dimensions: 10” de tala, 15” de aro
Rear Dimensions: 14” de tala, 15” de aro
Torque da porca: 430 lbs
Tipo de pneu: Slick
Fornecedor de pneus: Firestone
Especificação dos pneus dianteiros: 10.0/25.8R15 (circuitos mistos)
Especificação dos pneus traseiros: 14.5/28.0R15 (circuitos mistos)
Divisão dos pneus: 9 sets por final de semana para cada carro, sendo 5 sets de pneus mais duros, 3 sets de moles e 1 set de pneus mais duros usados

 
**Fonte: http://www.omecanico.com.br

Renault Duster: disposição no asfalto e na lama



Com suspensão rígida e motores calibrados para encarar obstáculos, o veículo tem a pegada que os aventureiros desejam. Além disso, recebeu uma mecânica nova com tecnologias que exigem conhecimento qualificado em caso de manutenção
Victor Marcondes

O primeiro veículo da Renault voltado para o segmento off-road, o Duster é um utilitário esportivo versátil que reúne atributos como conforto, espaço e força, tudo para caracterizá-lo como um verdadeiro 4x4. Na Europa, foi desenvolvido pela montadora romena Dacia, uma das marcas do grupo Renault. Para adequar ao perfil do brasileiro, o visual foi repaginado pelo centro de design da marca na América Latina.

Num primeiro momento, o veículo remete à robustez, em razão dos contornos sobressaltados dos para-lamas e para-choque, e pela presença de linhas bem marcadas. Dentro, ganhou um habitáculo com quadro de instrumentos e painel reformulados e bancos com tecidos e espumas diferentes da gama europeia. O interior das versões mais completas ainda pode ser personalizado com duas tonalidades de cor, garantindo sofisticação e exclusividade.

Apontado os detalhes estéticos mais evidentes, o que mais importa neste SUV é a sua mecânica, que recebeu tecnologia o bastante para encarar situações adversas, seja no conforto da estrada, em solo irregular ou no chão de terra batida. O novo modelo permite ao motorista guiar em terrenos deformados graças aos bons ângulos de entrada e de saída: 30 graus e 35 graus, respectivamente.


Para enfrentar cenários tão diversos também houve grandes mudanças na suspensão. Na frente, o automóvel utiliza tecnologia tipo MacPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais, montada em um subchassi. Na traseira, traz sistema semi-independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais.

O conjunto de frenagem é bastante eficiente e proporciona conforto e segurança em qualquer tipo de estrada. O sistema é confeccionado em dois circuitos em formato de “X”, possui acionamento hidráulico, com discos ventilados de 269 mm de diâmetro na dianteira e freios traseiros com tambores de 229 mm de diâmetro.

Mudanças debaixo do capô
O Renault Duster possui duas potentes motorizações: 1.6 16V Hi-Flex e 2.0 16V Hi-Flex. O conjunto 1.6l recebeu nova calibração e adequação da central eletrônica, além da adaptação do grupo motorpropulsor de acordo com características específicas do utilitário esportivo, como peso e relações de marcha. 

De acordo com a marca, uma das melhorias foi o novo sistema de partida a frio com a substituição da eletroválvula pelo quinto bico injetor. O conjunto permite controlar com mais precisão o tempo e a quantidade de gasolina injetada no coletor de admissão no momento da partida pelo sistema auxiliar.

Abastecido com gasolina, o Duster 1.6 desenvolve 110 cv de potência a 5.750 rpm e 15,1 kgfm de torque máximo, a partir de 3.750 rotações. Com etanol, são 115 cv de potência e 15,5 kgfm, na mesma faixa de giro respectiva.

“Quando o veículo estiver com etanol no tanque, o motorista poderá perceber também que até o tradicional ruído característico da eletroválvula dos sistemas de partida a frio foi reduzido. Embora fosse absolutamente normal, o zumbido incomodava alguns proprietários”, explica Gabriel Bella, engenheiro responsável pela área de desenvolvimento de motor e câmbio da Renault do Brasil.

Instalado transversalmente, o propulsor 1.6 tem duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC, do inglês, Double Overhead Camshaft). Um comando aciona as válvulas de admissão e o outro as válvulas de escape. O balancim é roletado, solução que reduz o atrito entre as peças móveis e, conseqüentemente, o consumo. O conjunto mecânico conta com tucho hidráulico, o que dispensa a regulagem das válvulas e reduz o nível de ruído.

Evolução do 2.0

A Renault dedicou uma atenção especial ao propulsor 2.0. Entre as evoluções instaladas estão a nova central eletrônica de maior capacidade com novo software, elevação da taxa compressão de 9,8:1 para 11:1, inclusão da quinta válvula injetora de combustível (partida a frio), além de novas válvulas de admissão e de escape, guias e válvulas injetoras, novo cabeçote e pistões, entre outros. O objetivo foi deixa-lo de acordo com a exigência nacional.

O resultado, segundo a montadora, foi o aprimoramento das curvas de desempenho do propulsor, o que melhorou a sua eficiência e o desempenho. O sistema bicombustível foi projetado no Brasil. As mudanças proporcionaram um ganho de torque em baixas rotações e melhoria no nível de consumo de combustível.

Também foram necessárias modificações no bloco do motor e no cárter de óleo para permitir passagem do módulo 4x4, nas fixações do suporte dos semi-eixos dianteiros, que trazem melhorias acústicas, nas peças ligadas à admissão de ar, como tubos e ressonador.

O motor 2.0 pode atuar com o câmbio manual de seis velocidades ou automático de quatro, que também possibilita a troca manual de marchas. Com este conjunto o Duster desenvolve a potência de 142 cv com etanol e 138 cv com gasolina, a 5.500 rpm. O torque máximo de 19,7 kgfm com gasolina e 20,9 kgfm no álcool é alcançado a 3.750 giros.

Transmissão para qualquer direção

No Duster, o câmbio automático de quatro velocidades tem uma central eletrônica que avalia, a todo instante, qual a melhor marcha para determinada situação ou o melhor momento para a troca de marchas, em função do estilo de condução do motorista. Essa central trabalha levando em consideração uma série de parâmetros, como rotação do motor, abertura da borboleta e velocidade de acionamento do pedal do acelerador, além de velocidade do carro e carga do veículo.

O sistema conta com a função “Kick down”, que é acionada quando o motorista pisa até o fim, e de forma rápida, no pedal do acelerador. Com isso a central eletrônica avalia e realiza a redução de uma ou duas marchas, conforme os dados avaliados por ela. Essa operação melhora a aceleração disponível na realização de ultrapassagens. O câmbio é vendido com troca sequencial de marchas.

No caso do câmbio manual de cinco velocidades, exclusivamente no modelo 2.0, a relação de marcha foi adaptada para o consumidor brasileiro. O câmbio automático, por sua vez, recebeu novo conversor de torque e teve uma nova calibração da central eletrônica, adaptada ao funcionamento e comunicação com a central eletrônica do motor bicombustível. Já o câmbio que equipa a versão Dynamique 4x4, possui a primeira marcha reduzida e é o mesmo que equipa a versão comercializada na Europa.

O Duster é oferecido em seis versões de acabamento, com opções 4x2 e 4x4. Todas já oferecem de série itens que são valorizados no mercado nacional. Os preços do carro iniciam em R$ 50.900 para o básico e pode chegar a R$ 64.600 na versão topo de linha.

Ficha técnica

Renault Duster 1.6 16V Hi-FlexMotor
Quatro tempos, bicombustível (etanol e/ou gasolina), quatro cilindros em linha, 16 válvulas e refrigeração por circuito de água sob pressão
- Tração: dianteira
- Cilindrada: 1.598 cm³
- Diâmetro x curso: 79,5 mm x 80,5 mm
- Taxa de compressão: 9,8:1
- Potência máxima: (ISO/ABNT) 115 cv (etanol) @ 5.750 rpm / 110 cv (gasolina) @ 5.750 rpm
- Torque máximo: 15,5 mkgf (etanol) @ 3.750 rpm / 15,1 mkgf (gasolina) @ 3.750 rpm
- Alimentação: Injeção Eletrônica Multiponto Sequencial
- Rodas: Aço Estampado / Liga leve (apenas na versão Dynamique)
- Pneus: 215/65 R16

Suspensão dianteira Tipo MacPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais, montada em um subchassi.

Suspensão traseiraSemi-independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais.

Freios
Dois circuitos em “X”, de acionamento hidráulico, com discos ventilados de 269 mm de diâmetro na dianteira e freios traseiros com tambores de 229 mm de diâmetro.

Direção Hidráulica, com diâmetro de giro de 10,7m

Câmbio Manual: 5 velocidades e marcha ré

Relações de marcha 1ª......................3,73:1
2ª......................2,05:1
3ª......................1,32:1
4ª......................0,97:1
5ª......................0,82:1   
Ré.....................3,55:1
Diferencial.........4,93:1

Renault Duster 2.0 16V Hi-FlexMotor
Quatro tempos, bicombustível (etanol e/ou gasolina), quatro cilindros em linha, 16 válvulas e refrigeração por circuito de água sob pressão
- Tração: dianteira
- Cilindrada: 1.998 cm³
- Diâmetro x curso: 82,7 mm x 93 mm
- Taxa de compressão: 11,2:1
- Potência máxima: (ISO/ABNT) 142 cv (etanol) @ 5.500 rpm / 138 cv (gasolina) @ 5.500 rpm
- Torque máximo: 20,9 mkgf (etanol) @ 3.750 rpm / 19,7 mkgf (gasolina) @ 3.750 rpm
- Alimentação: Injeção Eletrônica Multiponto Sequencial
- Rodas: liga leve
- Pneus: 215/65 R16

Suspensão dianteira
Tipo MacPherson, com triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais, montado em um subchassi.

Suspensão traseiraSemi-independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais multilink, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos verticais.

Freios Dois circuitos em “X”, de acionamento hidráulico, com discos ventilados de 280 mm de diâmetro na dianteira e freios traseiros com tambores de 229 mm de diâmetro.

Direção hidráulica, com diâmetro giro de 10,7 m

Câmbio manual: 6 velocidades

Câmbio automático: 4 velocidades

Relações de marcha manual 6 velocidades1ª......................3,73:1
2ª......................2,11:1
3ª......................1,45:1
4ª......................1,11:1
5ª......................0,91:1
6ª......................0,77:1   
Ré.....................3,69:1

Relações de marcha automática 4 velocidadesDiferencial.........4,13:1 1ª......................2,72:1
2ª......................1,50:1
3ª......................1,00:1
4ª......................0,71:1
Ré.....................2,45:1

Relações de marcha manual 6 velocidades (versão 2.0 16V 4x4)Diferencial.........3,48:1 1ª......................4,45:1
2ª......................2,59:1
3ª......................1,69:1
4ª......................1,17:1
5ª......................0,87:1
6ª......................0,67:1   
Ré.....................4,48:1
Diferencial.........4,86:1
Diferencial traseiro na versão 2.0 16V 4x4: 0,41:1


**Fonte: http://www.omecanico.com.br

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Família Citroën C4 ainda sofre com falta de peças e informações de reparação



Quando ele chega ao reparador independente, é alvo de dúvidas e incertezas, pois alguns de seus problemas ainda são desconhecidos. Mostramos os principais serviços de reparo no Citroën C4 Pallas 2.0 16V flex, mesma motorização do C4 Hatch

O consultor técnico Amauri Gimenes explica as características do motor  2.0 16V flex (foto 1). O sistema Magneti Marelli IAW 6LPB gerencia a injeção eletrônica e a ignição levando em consideração os parâmetros dos seguintes sensores: sensor de pressão do ar, sensor de temperatura do ar, sonda Lambda, sensor de rotação e sensor de fase.

Esse sistema possui algumas características interessantes: sistema multiponto sequencial, ignição eletrônica estática, avanço de ignição, gerenciamentos do sistema de arrefecimento, da identificação da mistura etanol/gasolina e da partida a frio.

Estratégia de funcionamento de partida a frio - Condições para a partida a frio:
1. A porcentagem do etanol memorizado no último funcionamento;
2. A temperatura do líquido de arrefecimento.
Caso a porcentagem de etanol no combustível for superior a 80% e a temperatura do líquido de arrefecimento for inferior a 18°C, a quantidade de gasolina injetada será proporcional à temperatura do motor.

Parâmetros autoadaptativos: O calculador avalia constantemente o envelhecimento dos seguintes componentes:
1. Sonda Lambda pré-catalisador;
2. Sonda Lambda pós-catalisador;
3. Corpo de borboletas motorizado.
As correções autoadaptativas são memorizadas pelo controlador.
Obs: Após a manutenção ou substituição de alguns componentes do sistema de injeção eletrônica, torna-se necessário a inicialização do calculador.

Procedimento para reconhecimento da mistura de porcentagem de etanol no combustível
1. O calculador recebe a informação da variação do volume do tanque (abastecimento com mais de 5 litros);
2. Aguarda o motor consumir no mínimo 75 ml da mistura de combustível;
3. Monitora o funcionamento da sonda lambda pré-catalisador;
4. Constatando a variação do A/F (ar/combustível), procura na memória interna o mapa de funcionamento mais adequado para retornar o monitoramento da lambda pré-catalisador;
5. Memoriza a nova porcentagem de etanol.

Obs.: O calculador sabe a massa consumida pelo tempo de injeção das válvulas injetoras, portanto a substituição das mesmas por modelos inadequados prejudica o processo de reconhecimento da mistura.

Também fomos à Engin Engenharia Automotiva acompanhar o reparador Paulo Pedro Aguiar Jr., que indicou alguns dos problemas mais comuns encontrados nesta mecânica:

Durante a fase fria o veículo apaga. Depois que o motor está na temperatura normal o problema desaparece. Para resolver este problema, primeiramente, faz-se a descarbonização do motor. Em seguida tira-se o coletor de admissão para retirar o excesso de carbonização no seu interior. Antes de montar o coletor, troca-se os anéis de vedação. Depois de pronto não esquecer de efetuar o reset da injeção com o scanner.

COXIM

“Também é bastante comum o vazamento ou quebra do coxim hidráulico superior do motor (foto 2). A vantagem deste coxim em relação ao de borracha é o conforto, pois transmite menor vibração e ruído. Em contrapartida, sua durabilidade é menor”, explica Paulo.

BOBINA

“É comum o motor falhar, pois há pontos de fuga de corrente (foto 3) e o problema pode estar na bobina, que é integrada aos terminais (foto 3A). Neste veículo, assim como em vários da linha PSA, não há cabos de velas, as bobinas são acopladas à flauta. O problema é sanado com a troca das chupetas”, orienta Paulo.

IGNIÇÃO

“No dia a dia vemos muitas falhas no sistema de ignição, sobretudo na bobina, o veículo utiliza apenas uma peça para todos os cilindros. Com o degaste das velas de ignição, teremos uma distância maior entre os eletrodos e assim teremos uma tensão requerida pelas velas maior, o que causa a queima da bobina de ignição” alerta Pedro Luiz Scopino, da Auto Mecânica Scopino.

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA

O consultor Carlos Napoletano, da Aptta Brasil, descreve em detalhes este item. Desenvolvida pelo grupo PSA e denominada AL4, possui muitas características positivas, mas é um dos principais déficits do modelo e levam o C4 ao reparador.

Este projeto de transmissão é utilizado em diversos modelos, como as famílias C4, C5, C8, e veículos da marca Peugeot. Em alguns casos não consegue atender às solicitações de veículos um pouco maiores, tendo comportamentos diferentes dependendo do veículo. É comum surgirem “trancos” nas mudanças de marcha. Alguns de seus componentes internos de controle de pressão (solenoides operados por pulsos) são subdimensionados para o trabalho constante da transmissão, ocasionando desgaste prematuro destes componentes.

O fluido utilizado na transmissão automática pode ser substituído, segundo informações da montadora, a cada 100.000 quilômetros, que recomenda utilizar o óleo da TOTAL (sintético LSD) para câmbio automático. O filtro de fluido desta transmissão não pode ser trocado normalmente, pois é embutido na carcaça, fazendo parte da bomba de óleo. Desta maneira, um item importante de preservação da transmissão é deixado para trás durante os serviços preventivos.

Como alguns de seus componentes internos são freados por cintas e a maioria dos apoios dos eixos internos serem buchas ao invés de rolamentos, a transmissão é muito sensível ao desgaste dos eixos e buchas, gerando patinações e trancos nas reduções.

O software que gerencia a transmissão passou por várias atualizações e o veículo necessita ser reprogramado na Concessionária em caso de troca de componentes internos da transmissão ou para compensar o desgaste do conjunto pelo tempo de uso.

Paulo Jr., da Engin, comenta sobre outros sintomas de falha: quando o câmbio não troca de marcha e trava na 2ª ou na 3ª, na maioria das vezes, a troca das eletroválvulas resolve o problema. A Citroën disponibiliza uma reprogramação do gerenciamento eletrônico do câmbio para corrigir defeitos de tranco.

“Também é frequente a quebra do coxim inferior do câmbio (foto 4), causando trancos em pequenas acelerações. Quando a quebra ocorre na peça de borracha, a troca é simples. Se for a peça em alumínio, para fazer o reparo é necessário desmontar as rodas, a homocinética e o semieixo”, ensina Paulo Aguiar.

SUSPENSÃO

Diferente dos antigos Citroën, a suspensão traseira do C4 Pallas é do tipo eixo de torção com barra estabilizadora e a mola é integrada ao eixo, separada do amortecedor, o que facilita a reparação (foto 5). Aos 30.000 km, a suspensão dianteira, independente tipo McPherson, com barra estabilizadora, já apresentou problemas neste C4 Pallas.

“É comum trocar os amortecedores e batentes (foto 6), que apresentam desgaste e folga excessiva, causando enorme ruído”, comenta Paulo. Já houve casos em que os amortecedores perderam sua total eficiência com 50.000 km.

Outro problema na suspensão da linha Citroën são as buchas de bandeja (foto 7) que, neste veículo com 50.000 km, já estão praticamente rasgadas. Logo será necessária sua substituição.

ELEMENTOS FILTRANTES

O reparador Paulo, da Engin, mostra algumas dicas importantes a respeito destes itens.

Filtro de combustível: basta remover uma capa protetora (foto 8 e 8A) localizada ao lado do tanque de combustível para acessá-lo. “Quando o veículo é abastecido frequentemente com etanol, recomendo a troca deste item a cada 10.000 km, por causa deste sistema sem retorno, que trabalha com uma pressão e vazão maior. A pressão normal deste sistema é de 4 bar e a vazão não pode ser menor que 1,5 litros/minuto”, explica Paulo.

Filtro de óleo: a troca no C4 exige alguns cuidados (foto 9).

O filtro não é blindado, é necessária apenas a troca do refil. Este deve ser de fabricantes confiáveis e conhecidos do mercado independente, porque já acompanham o anel de vedação, que também deve ser substituído.

Manuseie o refil, fabricado em papel (foto 10), com cuidado. Este pode amassar facilmente e interromper a passagem do óleo.

O refil possui uma cruz para referência de montagem (foto 11) - os de alguns fabricantes não tem esta marcação em sua parte interna e podem ser montados erradamente, alterando o fluxo do lubrificante. A cruz do refil deve “casar” com a do seu recipiente. Se este conjunto for montado errado, haverá problema na circulação do lubrificante e poderá acender a luz de pressão do óleo no painel.

Filtro de ar: a montadora recomenda a troca a cada 20.000 km (foto 12).

EXAUSTÃO

Neste C4 com 60.000 km, abastecido na maioria das vezes com etanol, o silencioso do escapamento, original de fábrica, não apresenta sinais de furos ou corrosão e ainda mantém suas características (foto 13). Ponto positivo para a qualidade dos materiais.

O catalisador é de difícil acesso e exige bastante mão-de-obra para sua substituição, localizado acima do defletor de calor em alumínio (foto 14).

AR-CONDICIONADO

O Citroën C4 tem um sistema de ar condicionado muito eficiente, similar ao do Peugeot 307.

Possui um compressor de fluxo variável eletronicamente de 6 cilindros e de até 120 cm³ , com embreagem eletromagnética (foto 15).

Utiliza fluido refrigerante R134a, cerca de 500g e óleo PAG46, cerca de 170 ml.

Com relação à manutenção, um dos maiores problemas são os vazamentos, mas outros componentes, com o uso, também podem apresentar defeitos, como segue:

O eletroventilador fica posicionado na frente do condensador, mas seu chicote (fiação) pode se soltar da carenagem e gerar atrito com os dutos do condensador (foto 16), causando vazamento do fluido refrigerante. Geralmente é possível retirar o condensador e repará-lo. Mas a fiação deve ser fixada para evitar novos danos.

Vista superior entre o condensador e o eletroventilador, mostrando o fio do eletroventilador solto (foto 17).

O evaporador pode apresentar vazamento, mas para sua substituição é necessário retirar o painel e a caixa evaporadora (foto 18).

As tubulações são presas com abraçadeiras plásticas com amortecedores de vibração, mas é muito comum o elastômero amortecedor se soltar da abraçadeira e a tubulação ficar atritando com o chassi ou na própria abraçadeira, causando furo na tubulação.

A tubulação de retorno (baixa) possui uma mufla que tem a função de evitar o eventual retorno de fluido na fase líquida para o compressor (foto 19).

O monitoramento da pressão do fluido refrigerante é feito pelo transdutor de pressão, localizado na linha de alta, antes da válvula de expansão. Ele é ligado direto ao módulo de injeção (foto 20).
O filtro secador é fixado ao lado do condensador (cartucho externo).

Na parte de ventilação, o sistema possui um aromatizador (sachet), que fica junto ao difusor central direito com regulagem do aumento de sua intensidade (foto 21).

O sistema de ventilação analógico pode parar de funcionar devido ao derretimento do fusível (mecânico) do resistor de ventilação Behr (foto 22). Seu acesso é próximo ao pedal do acelerador.
Nos comandos digitais ele possui um módulo de ventilação interna (foto 23), localizado no mesmo lugar do resistor.

Em caso de vazamento no radiador de ar quente (foto 24), haverá gotejamento de água do sistema de arrefecimento ao lado do pedal do acelerador. Para substituí-lo não é necessário retirar o painel, ele é fixado á caixa de ventilação como uma “gaveta”.

O acesso ao filtro antipólen fica no compartimento do motor, atrás de uma proteção antirruído (foto 25). Sua troca é recomendada a cada seis meses, dependendo da utilização do veículo.
RECALL
Desde 12/4/2010, os modelos C4 Hatch e Pallas, ano/modelo 2009 e 2010, chassis 9G533889 a AG518279, foram convocados para atualização do programa do módulo de controle do Sistema de Direção Assistida. Pode ocorrer endurecimento da direção em manobras rápidas.
Consulte a rede de concessionárias Citroën ou pelo telefone 0800 011 80 88.