Hoje foi o segundo dia do evento de lançamento do Citroën C3 Picasso. Na coletiva de imprensa, a PSA expôs alguns dados de mercado e estratégias para os próximos dois anos.
O grupo francês pretende fixar a produção de compactos no Brasil e de médios na Argentina, objetivando triplicar as vendas nos próximos anos. Serão quatro plataformas produzidas em duas fábricas na região.
A PSA pretende lançar 15 modelos entre 2010 e 2014, sendo que com o C3 Picasso já foram cinco novidades. Falando da Citroën, a marca francesa pretende expandir as vendas com uma rede maior. Atualmente são 126 pontos de venda, mas até o fim do ano ela quer ter 165. A meta esse ano é chegar aos 112.500 veículos vendidos.
C3 Picasso
O C3 Picasso chega com 4,09 metros de comprimento, 1, 72 de largura, 1,63 de altura e entre eixos de 2,54 metros. Com espaço para cinco pessoas, a nova minivan da Citroën tem 403 litros de espaço no porta-malas, que pode ser ampliado para até 1.500 litros.
Como distinção entre as cores, a C3 Picasso tem o suporte de placa na cor prata para as cores mais escuras e preto para as mais claras. O modelo já vem de série com rodas aro 16 e pneus 195/55 R16, sendo apenas de aço com calota na versão GL. O modelo terá 3 anos de garantia como o Aircross e as revisões começam aos 10.000 km por 3 x R$99. A de 20.000 km custa 3 x R$160 e a mais cara – 60.000 km – sai por 3 x R$250.
A motorização padrão é representada pelo conhecido 1.6 16V Flex com 110 cv na gasolina e 113 cv no etanol, gerando um torque de 14,3/15,6 kgfm respectivamente. A transmissão é manual de cinco marchas ou automática com quatro velocidades e mudanças seqüenciais. Essa transmissão ainda se adapta ao estilo do motorista.
Andando
Andar na C3 Picasso é como voltar no tempo. E esse tempo é bem recente. Mais precisamente alguns meses atrás no lançamento do Aircross. Como é praticamente o mesmo modelo, então quem já andou no Aircross vai encontrar um ambiente bastante conhecido na C3 Picasso.
A diferença fica para os pneus 205/60 R16 de uso misto do aventureiro francês, que o tornam um pouco mais confortável por serem mais altos. A C3 Picasso é 30 mm mais baixa e com pneus série 55 e mais estreitos, sente-se um pouco mais as imperfeições do solo.
Sua posição de dirigir é boa, alta e com regulagens para volante e banco, deixando até os mais altos sem precisar usar todas as regulagens até o fim do curso. A alavanca de mudanças das duas versões está em boa posição, mas o freio de estacionamento continua lá embaixo.
Andamos nas duas opções de transmissão, e nossa maior curiosidade era a de testar a versão automática, ainda inexistente no Aircross. A condução no automático não agradou tanto quanto imaginávamos, já que as mudanças atingiam níveis de giro altos e o ruído do motor era bem sentido no interior, mesmo com o pára-brisa panorâmico tripartido que possui isolamento acústico. Se você optar pelo modo S, ai vai ouvir bem mais o 1.6 com suas 16 válvulas. Mas nada como a praticidade do automático para compensar esse detalhe.
No modo seqüencial os engates são suaves, sendo que sempre que cai a velocidade quase para parar o veículo, o câmbio reduz para a primeira. As marchas à frente são selecionadas empurrando a alavanca para frente e reduzidas para trás. Nesta versão, tínhamos o navegador MyWay. Para quem está dirigindo e sozinho, configurar o MyWay dirigindo não dá, ainda mais quando se ouve que o mesmo pode ser acionado pelos comandos atrás do volante. Tentamos, mas não conseguimos.
Só mesmo parando o veículo é que se consegue alterar os dados no console do sistema de áudio. Mas seria muito bom configurá-lo pelos comandos próximos ao volante, já que nem sempre existe a possibilidade de parar em certos lugares dos grandes centros ou mesmo em estradas sem o mínimo de segurança.
Bom, depois foi a vez do bom e velho manual. Como no Aircross, pode-se exigir bem mais do carro e aproveitar toda sua potencialidade. Nesta versão, no entanto, não se pode aproveitar muito o descança braço e nem o controle de cruzeiro devido as constantes mudanças de marcha, mesmo em certas rodovias.
A suspensão absorve razoavelmente bem as imperfeições mais brandas, mas sempre existem aquelas mais grotescas e não há como não sentir sua presença. Nestas situações alguns poucos ruídos internos são percebidos na traseira, diferente do Aircross.
A aceleração nos dois é boa, sendo mais bem aproveitada no manual. As frenagens são bastante seguras e sem sustos. A direção é bem leve, embora seja hidráulica e não elétrica, facilitando muito as manobras, bem como a invejável área envidraçada, dando maior visibilidade e segurança ao condutor.
Apesar de ter apenas 4,09 metros, ela aparenta ser muito maior do que é realmente, mesmo sem os apetrechos visuais do irmão mais velho. Por dentro a sensação é ampliada pelo enorme pára-brisa panorâmico e pelas grandes vigias nas colunas A. Enfim, a C3 Picasso chega com muitos atributos – para não só elevar as vendas da Citroën – para disputar uma posição de destaque entre as minivans disponíveis no mercado. Tudo isso começa em R$47.990.
Galeria de fotos aqui.
**Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br
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