segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Honda Civic 2012 chega ao Brasil com novas tecnologias e novo visual

Sedã mais famoso da marca japonesa, o Honda Civic chega em sua 9ª geração ao Brasil, com design reformulado e tecnologia embarcada de alto nível, com diversos comandos inteligentes. De acordo com a montadora, o modelo será comercializado em três versões, LXS, LXL e EXS, todas disponíveis com uma inédita central inteligente chamada i-MID, que exibe em uma tela de LCD colorida de 5 polegadas informações gerais do veículo, como sistema de áudio, computador de bordo, áudio, imagem da câmera de ré, entre outros. A versão topo de linha, EXS ainda possui sistema de navegação via satélite, conexão Bluetooth, teto solar e side airbags.
Em relação à versão anterior, segundo a Honda, o modelo ainda possui porta malas e tanque de combustível maiores, câmera de ré e ar-condicionado digital em todas as versões. Outra novidade anunciada é o botão ECON, que ativa e desativa a função de assistência à condução econômica. A montadora explica que a função gerencia diversos sistemas do veículo como controle eletrônico da injeção, ar condicionado e piloto automático para privilegiar a redução de consumo de combustível.
No conjunto mecânico, todas as versões do modelo são equipadas com o mesmo motor i-VTEC 1.8l SOHC Flex equipado com injeção multiponto PGM-FI (Programmed Fuel Injection) e sistema de ignição eletrônica mapeado. O propulsor produz 140 cv a 6.500 rpm de potência e torque 17,7 kgfm a 4.500 rpm (álcool), e 139 cv a 6.500 rpm e torque de 17,5 kgfm a 4.500 rpm (gasolina). De acordo com a Honda, apesar de manter os mesmos números de potência e torque da geração anterior, melhorias nos componentes deixaram o motor mais elástico.
O câmbio automático de 5 velocidades está disponível para todas as versões (com borboletas no volante nas verões LXL e EXS), e também recebeu modificações como o aumento da capacidade do conversor de torque e a redução de atrito do pacote de embreagem. A montadora também ressalta que a 4ª e 5ª marchas têm como característica ser Overdrive, ou seja, a rotação para as rodas é superior à do motor (mais velocidade com menor esforço, que resulta em maior velocidade máxima e menor consumo de combustível). O modelo também apresenta o Shift Hold Control (controle de nível de inclinação e curvas), que seleciona automaticamente a marcha mais adequada à situação de dirigibilidade e controlador de velocidade automático (Cruise Control).
Quanto à suspensão, o Civic 2012 conta com a suspensão dianteira McPherson e traseira do tipo Multi-link, com duas modificações: uma articulação ligando o amortecedor diretamente à barra estabilizadora, melhorando a estabilidade e a resistência à rolagem, e o sub-chassi teve a geometria alterada para ficar mais leve e resistente. A direção é elétrica progressiva (sistema EPS - Electric Power Steering).
A versão topo de linha (EXS) ainda possui VSA (Sistema de Assistência à Estabilidade), que equaliza a força de frenagem das rodas independentemente, e sistema MA-EPS (Motion Adaptative Electronic Power Steering– Direção Elétrica Adaptável ao Movimento), que age junto com o VSA e pode ficar mais rígido caso o motorista tente movimentar o volante de forma que provoque instabilidade. Todas as versões possuem freios a disco nas quatro rodas, ABS e EBD.
Preço Público Sugerido
Honda Civic LXS MT Flex: R$ 69.700,00
Honda Civic LXS AT Flex: R$ 72.900,00
Honda Civic LXL MT Flex: R$ 72.700,00
Honda Civic LXL AT Flex: R$ 75.900,00
Honda Civic EXS AT Flex: R$ 85.900,00


**Fonte: http://www.omecanico.com.br/news.php?recid=9675

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dodge Durango - De mau, só a cara

Crossover grande deve chegar para ocupar fatia logo abaixo do Jeep Grand Cherokee, com o qual divide conjunto mecânico, mas oferece amplo espaço para sete pessoas 

 (Dodge/Divulgação)
O Dodge Durango demorou a vir para o Brasil, mas chega finalmente no ano que vem, segundo o caderno Vrum apurou. A importação da primeira geração foi até cogitada, lembrando que o modelo era baseado sobre a Dodge Dakota, que foi produzida entre 1998 e 2002 em Campo Largo, Paraná. Só que o modelo demorou e evoluiu até a terceira geração de 2010, que passou para as bandas dos crossovers, com base mecânica do Mercedes-Benz ML e Jeep Grand Cherokee. Ou seja, abandonou a construção de cabine sobre chassis para adotar monobloco. O porte é de cruzador de rodovias: 5,07metros de comprimento, 1,92m de largura e 1,80m de altura, sem falar no entre-eixos de 3,04m. Por dentro, espaço para sete ocupantes em três fileiras. Ou seja, uma proposta de carro maior que a Cherokee, mas que chegará abaixo dos R$ 150 mil.


Em matéria de mecânica, o Durango virá com o conhecido Pentastar 3.6, que equipa além da Cherokee outros variados modelos do grupo, do Jeep Wrangler (que chega em breve com o novo motor) ao Chrysler Grand Caravan. São 290cv de potência a 6.400rpm e 36kgfm de torque a 4.250rpm, administrados por câmbio automático de seis marchas de origem Mercedes-Benz. Lá fora ainda tem o Durango R/T, que traz um belo V8 5.7 Hemi de 360cv. O conjunto ainda engloba suspensões independentes em ambos os eixos, com multilink na traseira. Já que o negócio é asfalto, lá fora há opção de tração traseira ou integral.

O estilo é francamente agressivo, no que ajuda a grande grade treliçada em forma de trapézio, ladeada por faróis duplos envolventes. Os para-lamas são altos, ligados por suaves vincos laterais, o que dá ao Durango aquele ar de Dodge Charger superalimentado. A traseira é o ponto onde a ousadia dá lugar ao desenho tradicional de lanternas horizontalizadas, no que parece com o conservador Grand Cherokee.
 (Dodge/Divulgação)

AMENIDADES Como bom crossover, o lance do Durango é oferecer conforto. O interior obedece aos novos critérios de acabamento da companhia. Segundo reportagem da revista Motor Trend de janeiro, o chefão da Fiat (atual dona da companhia americana), Sergio Marchionne, teria exigido acabamentos mais sofisticados na Chrysler. E eles estão lá: superfícies emborrachadas, arremates mais bem cuidados e atmosfera de maior requinte, deixando de lado os plásticos rígidos de antes.

O pacote de itens inclui ar-condicionado digital para duas zonas, bancos elétricos dianteiros aquecidos, sistema de som com central multimídia e entradas auxiliares. A segurança fica por conta de seis airbags (dianteiros, laterais e do tipo cortina para três fileiras), afora salvaguardas eletrônicas, que vão além dos controles dinâmicos de estabilidade e de tração e incluem sensores que detectam rolagem excessiva da carroceria – sempre um perigo em utilitários – e também controlam o rumo de um eventual trailer conectado ao carro. Além disso, o modelo pode ter detector de pontos cegos e também de ré, que denuncia a passagem de carros por trás em manobras de estacionamento. Coisas de criatura urbana.
 (Marcello Oliveira/EM/D.A PRESS)

 **Fonte: http://correiobraziliense.vrum.com.br

O que fazer se a bateria arriar

 

Descubra a melhor maneira de agir e aprenda a fazer a recarga sem mistérios

Por quê minha bateria arriou?
A vida útil da bateria pode ter acabado ou você pode ter deixado algo ligado no carro
O que não fazer?
Jamais utilize cabos domésticos que não tenham essa função
A quem recorrer?
Se o seu carro tem seguro, esse serviço é feito de graça

A bateria arriou, e agora?
Para carregar a bateria novamente você precisará de outro veículo ou de uma bateria extra carregada, com a mesma amperagem. Além disso, precisará do cabo para fazer a operação. Se você estiver em um prédio ou próximo a um estacionamento, recorra ao zelador ou ao funcionário, pois geralmente eles possuem esse tipo de conector.

Por onde começo?
Verifique se o cabo está em boas condições e sem emendas. Também se certifique de que os carros estão com o freio de mão acionados para que não aconteça nenhum acidente. Os cabos possuem dois fios, um preto e outro vermelho. Comece conectando o cabo vermelho no polo positivo (+) da bateria carregada. Depois, conecte a outra extremidade do cabo no polo positivo da bateria a ser carregada. Pegue o cabo preto e coloque no polo negativo (-) da bateria carregada e a outra extremidade no polo negativo da bateria a ser carregada.

Depois de conectados
Dê partida no carro que está com a bateria carregada. Passados alguns minutos, dê partida no veículo que está com a bateria descarregada.Se o problema realmente for a bateria arriada, o modelo descarregado deverá ligar após algumas tentativas.

Deu partida
Não precisa aguardar até que a bateria carregue. Desligue o carro, desconecte os cabos e procure uma assistência técnica. 
 

Pajero IO ultrapassou os 100.000km rodados com problemas simples de resolver


A revisão apresentou oportunidades de negócios sem maiores complicações para o reparador e foi utilizada como exemplo didático na 9ª edição da feira Automec

A Mitsubishi comercializa a Pajero no Brasil desde 1992 e desde então o modelo passou a ser objeto de desejo e status. A partir de 1999 a versão compacta IO começou a figurar pelas ruas. Importado do Japão, o jipinho agradou o consumidor que procurava por um veículo ágil, com motor adequado e visual moderno (para a época).

Novidade no ar
A unidade foi avaliada em dois locais: O primeiro foi a Vicam Centro Automotivo, pertencente ao consultor Amauri Cebrian Domingues Gimenes, no sábado dia 11/04. A partir do dia 14/04, todos os visitantes da 9ª edição da feira Automec puderam participar da avaliação em dois horários durante o dia.
O foco da demonstração foi explicar aos mecânicos presentes as vantagens da utilização do check list na oficina, “ferramenta” esta que garante incremento no volume de serviço.

O tempo médio para verificação dos itens gira em torno de sete minutos na oficina e 35 minutos na Automec, devido à explicação passo-a-passo aos reparadores presentes.

O Check List está disponível gratuitamente para download em nosso site. Basta acessar o endereço www.oficinabrasil.com.br/Agenda-do-Carro/agenda-do-carro.html

Dica: Antes de efetuar a remoção do corpo de borboletas ou coletor de admissão, o reparador poderá tirar uma fotografia, a fim de identificar a posição de cada mangueira no ato da montagem. Este procedimento ajuda, visto a grande quantidade de mangueiras acoplada a peça.

Dica: Segundo o consultor Cláudio Cobeio, da Cobeio Car, a família Pajero aceita apenas o kit gás de 5ª geração, com injeção direta e individual. Os kits de 2ª e 3ª geração ocasionam back fire logo após alguns quilômetros de instalado.

Motor

O motor que equipa a Pajero IO pertence à série 4G93 com 4 cilindros a gasolina, 1.834cc, 16 válvulas, 117 cv, 16,83 m.kgf de torque, com taxa de compressão de 9,5:1. Ao rodar com o veículo nota-se que o propulsor entrega potência e torque adequados à proposta do jipe, que prioriza a força e não a esportividade.

Ao remover as velas, que estavam no final da vida útil, com os eletrodos completamente arredondados de tanto uso, notamos certa quantidade de óleo de motor no alojamento, semelhante o ocorrido no Fiat Marea da edição de março. Esta Pajero também utiliza os anéis o’ring entre a tampa de válvulas e cabeçote, aliado à junta.

Para as velas de ignição o reparador poderá optar pelas originais ou NGK código BKR5E-11, DENSO K16PR-U11 e CHAMPION RC10YC4. A abertura recomendada é 1,1mm.
Além do vazamento de óleo na região citada, o retentor do volante do motor e junta do cárter também apresentou vazamento de óleo.
A Mitsubishi recomenda para o motor, 3,8 litros de óleo de especificação API SE (ou superior) 20W40 ou 20W50 Castrol GTX Magnatec  ou Castrol SLX incluindo o filtro.

As correias poli-v e dentada haviam sido trocadas recentemente e não apresentaram trincas ou ressecamento.
O manual de manutenção recomenda a regulagem de folga das válvulas com 0,20mm para admissão e 0,30mm para escapamento.
Notamos que havia um deslocamento excessivo ao tracionar. Ao analisar os coxins, constatamos que o superior estava rompido.
O filtro de ar estava em perfeitas condições.         

Ao retirar as velas, uma surpresa. O isolador térmico apresentou-se encharcado de óleo motor. Com ajuda do equipamento de  video endoscopia, os reparadores chegaram à conclusão da necessidade da troca dos  anéis o’rings, além da junta da tampa de válvula. As velas também foram substituídas, por NGK código BKR5E-11, com 1,1mm de abertura entre os eletrodos central e massa

Vídeo-endoscopia
A vídeo-endoscopia demonstrou um bom estado de conservação interna dos cilindros, retentores de válvulas e limpeza (isenção de crostas na cabeça do pistão e câmara de combustão). 

Coxim inferior do câmbio rompido
      
Arrefecimento
O sistema apresentou perfeita vedação e estanqueidade, porém o líquido de arrefecimento estava desprovido de aditivo e por sorte a ferrugem ainda não havia surgido. O sistema comporta 6,0 litros (incluindo 0,650 ml do reservatório). O aditivo recomendado pela Mitsubishi é o Long Life Coolant C470 na proporção 40% para 60% de água pura desmineralizada.
A pressão de abertura da tampa do radiador é 0,9 Bar.

Vazamento de óleo de motor proveniente da junta do cárter e retentor do volante

Undercar em perfeitas condições necessitou da regulagem dos freios de estacionamento (freio de mão)

Transmissão
O veículo avaliado possui caixa automática de 4 velocidades. O funcionamento estava perfeito, sendo que o fluído hidráulico foi trocado preventivamente. O recomendado pela Mitsubishi é o TQM-SPII-M num total de 7,2 litros (incluindo conversor de torque).

Os discos de freios dianteiros apresentaram 19mm de espessura e foram substituídos

A coifa da homocinética dianteira esquerda estava rasgada e precisou ser trocada

Os amortecedores haviam sido substituidos recentemente por marca nacional

O diferencial dianteiro requer 0,800ml de óleo e o traseiro 1,7litro. O roda livre (rodas dianteiras) requer 0,100ml. O recomendado é o Castrol Syntrax 75W90 ou Castrol SAF XB.

O seletor interno apresentou funcionamento perfeito.
A coifa da homocinética dianteira esquerda estava rasgada e necessitou ser trocada.
 O coxim inferior do câmbio também estava rompido.

Suspensão
O undercar do modelo avaliado havia recebido manutenção recente, onde os 4 amortecedores aplicados foram os nacionais Cofap Turbogás. Segundo o consultor Paulo Aguiar da Engin Engenharia automotiva, “o reparador encontra os amortecedores nacionais sem maiores dificuldades, porém o restante das peças necessárias a correta manutenção como, batentes superiores, rolamentos dos batentes, batentes de PU, coifas, bieletas e pivôs, não. Somente a concessionária disponibiliza estes últimos itens, o que encarece a manutenção”.
Os rolamentos de roda demonstraram funcionamento sa­­tisfatório, livre de folgas.

A lâmpada do 1º estágio do farol estava queimada, assim como as lâmpadas da lanterna traseira esquerda, placa e brake light

Sistema de escapamento

O conjunto estava em perfeitas condições.
Os fabricantes nacionais não disponibilizam o sistema, apenas a rede de concessionárias Mitsubishi.

Freios
A espessura dos discos era de 19mm, abaixo do mínimo especificado (20,40mm). As pastilhas estavam abaixo de meia vida e ambos foram substituídos. O fluido de freio aplicado foi o DOT 4. Os flexíveis estavam em bom estado e não apresentaram dilatação.
Os cilindros de roda traseiros estavam em bom estado, assim como as lonas e tubulação.

No momento da aplicação do check list, constatamos que o freio de estacionamento (freio de mão) estava desregulado, com 9 dentes de folga. Efetuamos a regulagem e o deixamos com 4 dentes.
O modelo avaliado possuía ABS e nenhuma anomalia foi constatada.

Habitáculo
O interior estava em boas condições, exceto o funcionamento do botão da buzina, localizado ao centro do volante. Os contatos internos estavam danificados e um botão auxiliar (em paralelo) foi instalado como acionador. Os vidros elétricos, ar-condicionado, ar quente, painel, ajustes dos bancos estavam ok. O ar-condicionado requer de 600 a 640g de gás refrigerante R-134ª.

Iluminação
A lâmpada do farol esquerdo (1º estágio lanterna) estava queimada (5W), assim como as duas da placa traseira (5W), lanterna traseira esquerda (5/21W) e brake light (5W sem insulfilme e 18W com insulfilme).
Índice de Durabilidade e Recomendação
O Mitsubishi Pajero IO foi avaliado pelo conselho editorial do jornal Oficina Brasil como um veículo de manutenção fácil, apesar da pouca experiência prática com o modelo. A nota média foi 6,5 em escala de zero a 10, uma das mais baixas já apresentada pelo conselho.

Isso ocorreu principalmente por causa de dois fatores: dificuldade em encontrar peças e informação técnica (a montadora não divulga nada a respeito da reparadibilidade dos veículos da marca). Na avaliação, são observados os seguintes itens:

1) Tempo de serviço – facilidade de acesso aos principais sistemas (motor e câmbio, suspensão, direção, freios e parte elétrica)
2) Disponibilidade de peças no mercado de reposição (concessionárias e lojas de autopeças)
3) Custo de peças (concessionárias e lojas de autopeças)
4) Durabilidade dos componentes
5) Nível de tecnologia
Confira as notas abaixo.

Nota: 6
Amauri Guimenes
Vicam Centro Técnico Automotivo – (11) 2601-9501
vicam.amauri@yahoo.com.br
Eu acho o carro robusto, porém as peças são difíceis de achar e possuem custo alto. A manutenção requer mão-de-obra especializada.

Nota: 7
Cláudio Cobeio
Cobeio Car – (11) 5181-8447
- juliana@cobeiocar.com / www.cobeiocar.com
No geral teria restrições quanto a compra caso a Pajero em questão possua alta quilometragem, (superior a 150.000km). As peças possuem alto custo, assim como a manutenção. Atenção no momento da compra

Nota: 6,5
Danilo Tinelli
Auto Mecânica Danilo – (11) 5068-1486

O motor não oferece grandes problemas para trabalhar, porém quanto à parte eletrônica requer equipamento específico. O motor de passo só pode ser enquadrado em concessionária devido o acesso ser restrito ao scanner da Mitsubishi. A bomba d’água costuma durar pouco e os batentes e amortecedores apresentam barulhos. Em alguns modelos a direção apresenta folga na coluna. No restante não há grandes problemas.

Nota: 6
Sérgio Torigoe
Auto Elétrico Torigoe - (11) 7729-2667 - sergiotorigoe@ig.com.br

Eu recomendaria porque é um carro para uso especifico, trilha leve, muitos clientes meus o possuem e gostam. A nível de manutenção quanto a problemas elétricos foram poucos. Carro muito bom para sua finalidade
Nota: 7
Paulo Aguiar
Engin Engenharia Automotiva - (11) x5181-0559 - engin.auto@terra.com.br

É um carro que vale a pena ser comprado porque existe uma facilidade de manutenção. O problema são as peças especificas, como batentes e pivôs de suspensão, cabos e bobinas, bomba elétrica, entre outros, que são encontrados somente na rede autorizada Mitsubishi. O carro obrigatoriamente deverá possuir seguro devido o alto custo das peças de lataria, lanternas, vidros, etc.
Direto do Paredão, a opinião de outros reparadores
Nota 8
Lauro Rosset
Centro Automotivo Telefor Ltda

O motor é confiável e de baixa manutenção (quanto a falhas), ao contrário da caixa de direção hidráulica que insiste em apresentar ruídos. As buchas da suspensão apresentam desgaste prematuro e o veículo passa a sensação de instabilidade em altas velocidades.


Nota 8
Alexandre Aizukami                                                                                                      
Nissei Ar Condicionado para Autos

Já peguei o módulo de injeção com defeito, ventoinha do radiador não funcionando na 1ª velocidade e o rolamento da polia do compressor do ar condicionado com ruído. As pastilhas costumam apresentar ruído (folga entre pastilha e cavalete). Devido à falta do filtro de cabine, é comum a caixa evaporadora acumular sujeira. Na minha oficina já retirei um rato certa vez.
Avaliação de Mercado
O Mitsubishi Pajero iO 99/00 AUTOM é um veículo que, apesar de ser 4x4 e com bom pacote, demora média 25 dias na loja para ser revendido. Não há muita oferta, nem procura, mas quem busca um carro deste, geralmente, gosta de SUVs e encontra no Pajero um bom pacote de equipamentos e acessórios.
O veículo apresentou valorização de 1,45% em março/09, relativo a fevereiro/09. No comparativo de março/09 com o mesmo mês de 08, observou-se que o modelo desvalourizou -10,36%.

Sindiauto/Assovesp

Ford mostra a linha Mustang 2013 no Salão de Los Angeles

A Ford está expondo no Salão de Los Angeles a linha Mustang 2013, que começa ser vendida no segundo trimestre do ano que vem nos EUA. O modelo será apresentado pela primeira vez em três versões especiais: Boss 302, Boss Laguna Seca e Shelby GT500 com motor de 659 cv.
O Mustang continua com o visual agressivo, mas obteve aumento do conteúdo de tecnologia embarcada. Nos modelos V6 e GT, os faróis HID são acompanhados por duas barras de LEDs. As soleiras agora são da cor da carroceria. A traseira ganhou um painel preto brilhante e lanternas com LEDs e lentes fumê, que mantêm a conhecida luz de pisca sequencial.
A versão com motor 5.0 passa a ter 426 cv e a opção de transmissão automática de seis velocidades SelecShift, que permite trocas manuais. Outras novidades são: assistência de saída em rampas, tela de LCD de 4,2 polegadas, com informações de desempenho e consumo, e o Track Apps, que permite controlar a aceleração a frenagem.
Os Mustangs Boss 302 e Boss Laguna Seca 2013 têm a nova opção de cor amarela "School Bus" com listras escuras refletivas, para homenagear o modelo que competiu no Trans-Am Championship em 1970, com o piloto Parnelli Jones. Possui motor de 450 cv, com transmissão manual de seis velocidades. A tração traseira usa uma relação de 3,73:1 e o diferencial tem discos de fibra de carbono para melhor desempenho e durabilidade.
Baseada no modelo GT, a suspensão foi rebaixada e refinada com novas molas, buchas e barra estabilizadora maior, além de contar com estrutura e amortecedores ajustáveis. As rodas de 19 polegadas são calçadas com pneus 255/40ZR-10 na frente e 285/35ZR-19 na traseira. Os freios Brembo, de quatro pistões, contam com ABS. O Boss Laguna Seca tem suspensão mais rígida, mais kits aerodinâmicos e perdeu os bancos traseiros para reduzir peso e se tornar mais adequado ao uso em circuitos.
O novo Mustang Shelby GT500 obteve praticamente todos os sistemas aprimorados, incluindo motor, freios, transmissão, suspensão, eixos, embreagem e cardã em fibra de carbono. O design da carroceria foi trabalhado para melhorar a aerodinâmica e a refrigeração, incluindo extratores de calor no capô. O novo motor V8 de 5.8 litros, de alumínio, gera 659 cv e torque de 82,9 kgfm.
Os controles eletrônicos de estabilidade e tração podem ser desabilitados para dar total controle do carro ao motorista. As rodas são de 19 polegadas na frente e 20 polegadas na traseira, com pneus Goodyear Eagle F1 SuperCar. Há também a opção de amortecedores com ajuste eletrônico e limitador do diferencial e os freios Brembo de seis pistões usam pastilhas com novos compostos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sistema ABS 300 C CHRYSLER


Nesta aula de número 36, sobre sistemas de freio antiblocante, temos o terceiro aniversário de aulas sobre ABS no Jornal Oficina Brasil, e é claro, que quem ganha o presente é você, nosso leitor, a quem dedico tempo, experiência e conhecimento, com muito prazer, todos os meses.
Vamos aos detalhes do Chryler 300 C ANO 2009 3.5:
Alimentação elétrica:
A ligação direta com a bateria para a alimentação de memória de códigos de falhas é feita pelos pinos 1 e 32 da unidade eletrônica do ABS. Os pinos 16 e 47 são o aterramento, enquanto o terminal 8 recebe a linha 15, pós chave de ignição.
Componentes:
Unidade eletrônica - ECU
Fica montada em conjunto com a unidade hidráulica, porém um pouco distante do cilindro-mestre de freio, fixa em um suporte junto da longarina dianteira direita.
É, ao mesmo tempo, a unidade do controle antiblocante de freio ABS, BAS que é a distribuição da pressão e do ESP, controle eletrônico de estabilidade. Assim utilizando basicamente os mesmos componentes e um software na ECU eletrônica, temos dois sistemas de segurança ativos, o de freio e o de estabilidade.
Recebe os sinais de rotação de cada uma das rodas do veículo, podendo fazer a comparação entre estas, e tomar, como ação a isolação ou diminuição da pressão, na unidade hidráulica, na roda com tendência ao travamento.
Está ligada em rede de comunicação com as unidades de injeção eletrônica, gasolina ou diesel, câmbio automático eletrônico e piloto automático. A rede é chamada CAN C de comunicação entre estas unidades.
Através do pino 25 a ECU recebe o sinal de pedal de freio acionado, pois está ligado ao interruptor de pedal de freio.

Alimentação elétrica da ECU Eletrônica:
PINOS / SISTEMA 300 C
ATERRAMENTO 16 – 47 
POSITIVO 01 – 08 – 32

Unudade hidráulica
Integrada à unidade eletrônica, fazendo parte do mesmo conjunto, está mecanicamente ligada ao cilindro-mestre de freio por dois tubos e através dos quatro canais, faz a distribuição hidráulica a cada uma das rodas. De acordo com a ação determinada pela ECU como isolação ou redução da pressão do circuito com tendência ao travamento, ou ainda de acionamento da bomba de recalque para reduzir a pressão (ABS) ou aumentar a pressão em uma determinada roda motriz para diminuir sua velocidade (ESP).
Para o controle de isolação ou redução de pressão temos oito solenóides que estão dentro da unidade hidráulica:
• Isolamento traseira direita
• Diminuição traseira direita
• Isolamento traseira esquerda
• Diminuição traseira esquerda
• Isolamento dianteira direita
• Diminuição dianteira direita
• Isolamento dianteira esquerda
• Diminuição dianteira esquerda
O aterramento da bomba de recalque é direto na carcaça e suporte do conjunto de unidades eletrônica e hidráulica.
Sensores
Temos, além dos sensores das rodas, uma sequência de sensores dinâmicos do sistema ESP.
Por ser um sistema do tipo 4S4K (quatro sinais e quatro canais) temos um sensor de velocidade (rotação) por roda, sendo do tipo hall.
O acesso aos conectores dos sensores é facilitado pela parte inferior dos pára-lamas, onde podemos testar cada sinal de sensor com o osciloscópio ou multímetro automotivo em freqüência (hertz). O sistema de freio é disco nas quatro rodas, sendo disco/tambor no eixo traseiro.
Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:
Dianteiro esquerdo – pinos 45 e 46
Dianteiro direito – pinos 23 e 34
Traseiro esquerdo – pinos 36 e 37
Traseiro direito – pinos 42 e 43

Comentários do
Scopino ao reparador
Um veículo bem diferente e que chama muito a atenção só pelo fato de estar na oficina para reparos é uma realidade, ao fazermos a manutenção no 300 C.
Em relação ao sistema de controle de freio, temos a utilização dos mesmos sinais e componentes para fazer um controle diferenciado, o de estabilidade, ou seja, a mesma ECU do freio ABS faz o monitoramento das rodas e os sensores dinâmicos fazem o controle sobre inclinação e perda de dirigibilidade, e assim, através de acionamento do sistema de freio, no sentido de diminuir uma ou duas rodas do lado de dentro ou de fora de uma curva por exemplo, trazem o veículo de volta para uma trajetória segura. Este é o ESP. É muita tecnologia para disponibilizar segurança aos usuários.
Um detalhe que tenho percebido neste veículo, é o desgaste prematuro das sapatas do sistema de freio de estacionamento ocasionado por esquecimento do motorista, já que a indicação é através de uma pequena lâmpada no painel.






quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Renault Duster: seu cliente vai ter um



O crescimento do mercado SUV’s no Brasil é expressivo, de 2005 para cá, o número de veículos desse tipo nas ruas se multiplicou em 16 vezes (cerca de 13 mil para mais de 200 mil unidades). Sendo assim, o Renault Duster deve avançar rapidamente nas vendas, visto também os atributos que pudemos conhecer neste lançamento.
O Duster já é comercializado na Europa, porém, antes de ser produzido no Brasil, passou por um desenvolvimento que levou dois anos, onde o modelo recebeu adaptações para se adequar não só quanto ao conjunto mecânico e eletrônico, mas também as preferências estéticas do consumidor brasileiro.

Este processo ficou a cargo da RDAL (Renault Design America latina) e RTA (Renault Tecnologia s Americas). A primeira desenvolveu um novo habitáculo, para choque traseiro e itens de personalização, já a RTA cuidou de desenvolver novos conjuntos de motor e câmbio, fazer ajustes de suspensão com novas molas e amortecedores, além de tratar do conforto acústico. No total são 774 novos componentes.
Motores
O 1,6 l 16 v Hi flex é derivado do Sandero Stepway e recebeu novo mapeamento e sistema de partida a frio com válvula injetora de combustível. A potência é de 115/ 110 cv (etanol/ gasolina) a 5750 rpm e o torque é de 15,5/ 15,1 kgfm (etanol/ gasolina) a 3750 rpm. Este motor equipa apenas a versão 4x2 com câmbio manual e não deixa a desejar com os mais de 1200 kg do Duster.

O 2,0 l 16v Hi flex equipa, além da manual, as versões com câmbio automático e com tração 4x4. Se o 1,6 não deixa a desejar, o 2,0 surpreende, não só pelos 142 cv a 5500 rpm que produz quando abastecido com etanol, mas também pelos 20,9 kgfm de torque as 3750 rpm. O melhor desempenho do motor de 2 litros que equipa o Duster, em relação aos já disponíveis hoje, no mercado, se deve as 44 novas peças que são utilizadas e o aumento da taxa de compressão, que foi de 9,8:1 para 11:1. A partida dá a frio também recebeu válvula injetora.
Transmissão
Quando equipado com o motor de dois litros, o Duster pode ser comercializado com câmbio manual de seis marchas com tração 4x2 ou 4x4 (com relações de marchas e de diferencial mais curtas), ou câmbio automático BVA, enquanto o 1,6 l utiliza apenas câmbio manual de 5 marchas. No total serão três câmbios manuais com relações diferentes de marcha e diferencial.
Os conjuntos
A Renault informou que os conjuntos foram pensados e desenvolvidos visando também ao conforto nas arrancadas.

Mesmo sem verificar a curva de torque destes motores, é possível perceber que não há muita quantidade disponível em baixas rotações, e por isso é preciso certo esforço para manter a suavidade nas saídas de farol.

A movimentação da alavanca nas arrancadas e retomadas de velocidade pode ser percebida mesmo nos veículos novos, portanto fique atento caso haja reclamação de seu cliente para não realizar trocas desnecessárias de componentes.

No modelo com tração 4x4, as relações de marcha reduzidas dão mais agilidade para o Duster maior robustez no off road, mesmo com os 80 kg adicionais e a tração 4x4 acionada. Este conjunto, que equipa a versão topo de linha (R$64 mil) ainda traz suspensão traseira do tipo multi-link, ao invés da semi-independente das outras versões, que dá um comportamento superior e maior versatilidade para transpor obstáculos. 

O câmbio automático BVA de quatro marchas em conjunto com o motor de 2 litros tem ótimo desempenho e suavidade.

A patinação do conversor de torque é controlada e as trocas são precisas. O modo sequencial também tem ótimo funcionamento e só reduz marcha automaticamente caso o botão no fundo do acelerador (kick down) seja pressionado, porém as trocas no limite de rotação são automáticas e a da primeira para segunda acontece próximo as 5500 rpm.

Observe na ficha técnica fornecida pela Renault que os motores 2.0 Hi-flex têm melhores números de consumo de combustível que o de 1,6 litro, o que pode ser um indicio de que este conjunto seja ‘beberrão’. Em todos os modelos há uma alto nível de ruído oriundo do sistema de admissão de ar do motor, que pode ser proposital para maior sensação de potência, mas que chega a incomodar em altas rotações devido à ressonância causada na cabine.
Off Road
O tipo de tração pode ser escolhida através de um botão no console central, entre 2WD (apenas rodas da frente) que favorece o consumo e a agilidade em vias urbanas, Auto, que distribui o torque entre as quatro rodas, de acordo com as condições de piso, e Lock, que bloqueia a distribuição de torque de forma igual para as quatro rodas.

A proposta off Road do Duster é relevante. A absorção das irregularidades, mesmo em velocidades mais altas é excelente e transmite segurança. Em nenhum momento foi percebido fim de curso nos amortecedores e movimentação excessiva da suspensão ou carroceria, mostrando que o conjunto é realmente robusto para esta situação.

A sensação de robustez neste tipo de terreno só é abalada pela extrema vibração do volante junto com a coluna de direção, que passa a impressão de estar solta ao passar por obstáculos.

Toyota lança Hilux e SW4 2012 com novos itens de série e motor flex

A Toyota está lançado a nova linha 2012 da picape Hilux e do utilitário esportivo SW4. Ambos receberam modificações no desenho exterior e interior, além de ganhar novos equipamentos de conforto e segurança. O objetivo da montadora é manter os dois modelos na liderança do mercado brasileiro nos seus respectivos segmentos, comercializando 35 mil unidades da picape e 8.800 unidades do SUV. As vendas iniciam no primeiro trimestre de 2012.
A principal inovação foi a introdução do motor 2.7 VVT-i Flex Fuel para os dois modelos. Desenvolvidos especialmente para o Brasil, o conjunto foi criado para aplicação exclusiva nos comerciais leves da Toyota. Rende 163 cv a 5.000 rpm, quando abastecido com álcool, e 158 cv a 5.000 rpm com gasolina. O torque máximo com etanol ou gasolina é de 25 kgfm a 3.800 rotações.
O diferencial da Hilux está no desenho exterior, que recebeu um estilo frontal mais agressivo, com novos faróis que avançam para além das dimensões da carroceria, novo para-choque de aspecto mais robusto e envolvente. O capô também foi redesenhado, ganhando vincos marcantes que se harmonizam com a nova grade dianteira trapezoidal de dimensões maiores em comparação com a anterior.
A frente do novo SW4 segue a mesma linha da picape, com modificação no desenho do para-choque, que recebeu uma máscara negra na região dos faróis de neblina. Os faróis principais se destacam por apresentar luz de xenônio autoniveladora, com lavadores, mais uma novidade no veículo. Assim como na Hilux, as molduras dos para-lamas foram redesenhadas. A traseira tem novas lanternas, com novo desenho das lâmpadas com LED e cantos com vincos marcantes. A terceira luz de freio, antes vermelha, agora é translúcida. 
Internamente a Hilux recebeu uma tonalidade mais escura no acabamento do painel central e das portas. O painel de instrumentos foi redesenhado. O painel central, que concentra as informações do áudio e do ar-condicionado, apresenta um desenho horizontal que proporciona maior sensação de espaço aos ocupantes.
O volante também foi substituído por outro mais sofisticado e inclui detalhes cromados e comandos de som no volante. A SW4 adotou as mesmas alterações, com a diferença na mescla da tonalidade bege com o cinza escuro do painel e com adição do padrão madeira no volante e no acabamento das portas.
A Hilux agora tem a nova versão SRV TOP automática, que se posiciona acima da atual SRV, disponível com câmbio automático e manual. O modelo se diferencia pelas novas rodas de liga leve de 17 polegadas e por vir de série equipada com controle de estabilidade e tração e com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e assistência à frenagem (BAS). Para a picape a inovação foi o retorno do SW4 Diesel com cinco lugares. A versão com sete lugares do permanece à venda.
Disponível em oito versões, a Hilux oferece uma ampla lista de equipamentos como direção hidráulica progressiva, ar condicionado, coluna da direção regulável em altura, fechamento da caçamba por meio de chave (cabine dupla), assento traseiro rebatível, banco do motorista com regulagem de altura, relógio digital e limpador de pára-brisa com temporizador de velocidade.
Outros itens são os freios ABS, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbag duplo frontal e sistema de som que reproduz CD, MP3 e WMA.  São novidades nessa versão as conexões USB e Auxiliar do sistema de som compatível com iPhone  e iPod e os novos pneus de medida 265/70 R16, juntamente com as novas molduras dos para-lamas.
Para o novo SW4 está disponível a versão de acabamento SRV, equipada com câmbio automático e disponível com os motores diesel e V6 a gasolina. O modelo teve a introdução de airbags laterais e do tipo cortina, que se somam às bolsas frontais já presentes no veículo. Também foi adicionado ao modelo o acendimento automático dos faróis, como parte integrante do novo conjunto óptico dianteiro, que conta com luz de xenônio com lavadores e regulagem de altura.
Os demais novos equipamentos de conforto e conveniência para o veículo são sistema de áudio touchscreen com tela de 6,1 polegadas e câmera de ré, conexão Bluetooth com microfone localizado no console do teto, conexões USB e Auxiliar do sistema de som compatível com iPhone e iPod, novas rodas de liga leve de 17 polegadas e controle de estabilidade e tração com assistência e distribuição eletrônica de frenagem (BAS e EBD).

A Hilux nas versões SR, SRV e SRV TOP ainda conta com o tradicional motor diesel 3.0L 16V D-4D, com potência de 163 cv a 3.400 rpm e torque plano de 35 kgfm, disponível a partir de 1.400 rpm até 3.200 rpm. Para os modelos Chassi/Cabine e Standard tem o motor diesel 2.5L 16V D-4D, que gera 102 cv de potência a 3.600, com torque plano de 26,5 kgf.m, entre 1.600 e 2.400 rpm.
A SW4 diesel é equipada com o propulsor 3.0L 16V D-4D. Para quem privilegia desempenho e um uso mais urbano do utilitário esportivo, a Toyota dispõe da versão de motorização V6 a gasolina, com 238 cv de potência a 5.200 rpm e torque de 38,3 kgf.m a 3.800 giros. 
A Hilux possui transmissão manual de cinco velocidades para toda a linha da picape, até a versão SRV, e automática de quatro velocidades com gerenciamento eletrônico de troca de marchas (ECT), para as versões SRV e SRV TOP. O SW4 está disponível com a mesma transmissão automática de quatro velocidades.
O sistema de suspensão dianteiro da Hilux é independente, com barra estabilizadora, braços duplos triangulares e molas helicoidais, configuração presente nos automóveis de passeio, que torna a picape mais suave. A suspensão traseira é formada por um eixo rígido com molas semi-elípticas de duplo estágio. Na SW4 o diferencial é a suspensão traseira, do tipo independente, com braços 4-link, configuração que privilegia o conforto dos ocupantes.
A Hilux está disponível com trações 4x2 (traseira), 4x4 e 4x4 reduzida. O engate é feito por intermédio de alavanca postada ao lado do câmbio. A picape possui desacoplamento automático do diferencial (ADD), um sistema automatizado que acopla e desconecta o semi-eixo dianteiro do diferencial de acordo com o tipo de tração selecionado, sem que o motorista tenha que descer do carro para efetuar a operação manualmente. O SW4 é dotado de tração 4x4 permanente com reduzida. A Hilux tem preço inicial de R$ 80.160,00 e a SW4 começa em R$ 157.000,00.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Azera 2012 custa R$ 109.900



 
Para quem acompanhou as novidades da televisão neste final de semana, pode ter notado que a Hyundai já está divulgando a versão 2012 do Azera. A Carro Online apurou junto a algumas concessionárias da marca sul-coreana o preço do sedã. A geração anterior do Azera contava com uma versão única, equipada com um motor 3.3 V6 de 245 cv e 30,9 mkgf de torque. Este propulsor continua, mas agora, serão duas versões: a completa sai por R$ 109.900 e a “completíssima” custa R$ 119.900

Contudo, conforme informado por vendedores da marca, esse valor deverá ser ajustado em R$ 10.000 após este período de pré-venda. É necessário esperar 3 meses para retirar o carro e um sinal de 10% de seu valor também faz parte do negócio. Outro ponto que deve ser frisado é o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Até a chegada do novo Azera, a nova alíquota deverá entrar em vigor definitivamente e o preço deve subir os 30 pontos percentuais previstos pela nova medida. 

O novo conjunto óptico e os novos desenhos do para-choque traseiro e dianteiro são as mudanças mais notáveis na parte de fora do sedã. Por dentro, segundo alguns concessionários, a mudança foi mais acentuada. Os bancos de couro, o acabamento em madeira e as peças de aço polido são de série em ambas as versões. A versão top de R$ 119.000 conta ainda com teto solar e faróis de xenônio. 
 

Land Rover traz Range Rover Evoque ao Brasil em novembro

A Land Rover está trazendo para o mercado brasileiro seu primeiro modelo com inspiração puramente urbana. Trata-se do Range Rover Evoque, que, de acordo com a marca, é o mais leve, mais compacto e mais econômico Range Rover já produzido, mas mantém todas as características dos veículos da marca no comportamento off-road. O modelo será comercializado em três versões, Pure, Dynamic e Prestige, além de duas versões especiais chamadas de Tech Pack.
Todas as versões do Evoque são equipadas com o motor Si4, a gasolina, de 2.0 litros e que desenvolve 240 cv de potência e torque de 34 kg. Para atingir estas marcas, o propulsor é equipado com injeção direta de combustível e distribuição dupla variável, que ajudam diretamente a fornecer torque máximo já a 1.750 rpm. O conjunto mecânico também inclui o câmbio automático AISIN AW F21 de seis velocidades e com opção de mudanças sequenciais por botões dispostos na parte de trás do volante. O modelo não possui alavanca de câmbio, mas sim o sistema Drive Selector, que faz as mudanças através de um botão seletor no centro do console.
Para as situações fora de estrada, o Evoque se vale de tração nas quatro rodas, boa altura em relação ao solo e ângulos de entrada e saída adequados para enfrentar todo tipo de terreno, além de contar com a última versão do sistema Terrain Response, que adapta as configurações de tração, motor, suspensão e torque de acordo com o tipo de terreno em que se trafega.
As versões do modelo diferenciam-se tanto no visual externo quanto no nível de luxo do habitáculo. O Evoque Pure é a versão de entrada e recebeu esse nome por ter o design mais fiel ao carro-conceito LRX, que deu origem ao Evoque, e é equipada com rodas de liga leve de aro 18, e tem três opções de cores de acabamento interno.
Já a Dynamic é a versão esportiva do Evoque, equipada com grade frontal e saídas de ar laterais em tonalidade mais escura, além de acabamento diferenciado do para-choque dianteiro, rodas de aro 19 em liga leve, duas opções de design, bancos com desenho mais esportivo e acabamento em couro, sistema de navegação HDD pela tela de 8 polegadas e sistema park assist para auxílio de manobras de baliza.
A versão especial Tech Pack do Evoque Dynamic revidencia ainda mais a esportividade do modelo com rodas aro 20, bancos concha de design arrojado, além do sistema Adaptative Dynamics, que adapta o fluido dos amortecedores Magne Ride de acordo com a velocidade, tipo de piso e estilo de direção do motorista, proporcionando mais estabilidade em altas velocidades. O modelo também conta com sistema de câmeras 360°, sistema de som Meridian com 17 altofalantes e 825W de potência, sistema de TV analógica e digital e abertura elétrica do porta-malas.
Por sua vez, a versão Prestige foca no luxo e na sofisticação, diferenciando-se externamente pelos detalhes cromados e pelas rodas em liga leve de aro 19 com acabamento e design exclusivos. Por dentro, o destaque fica por conta do sistema de som Meridiam de 11 alto-falantes de 380W. Com a denominação Tech Pack, o Evoque Prestige passa a contar com sistema de entretenimento com duas telas LCD independentes nos encostos dos bancos dianteiros, tela de 8 polegadas Dual View, rodas de liga leve de aro 20 com design exclusivo, entre outros itens.
Confira a tabela de preços das versões:
Range Rover Evoque Pure: R$ 164.900
Range Rover Evoque Dynamic: R$ 182.900
Range Rover Evoque Dynamic Tech Pack: R$ 231.900
Range Rover Evoque Prestige: R$ 182.900
Range Rover Evoque Prestige Tech Pack: R$ 231.900

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Peugeot transforma em realidade o carro-conceito RCZ

A montadora francesa Peugeot coloca no mercado brasileiro o veículo que definiu como um sonho que virou realidade: o cupê RCZ. Com um desenho moderno e esportivo, o modelo chega com o objetivo de agradar clientes especiais, com estilo jovem, ligado em tecnologia, apaixonado por máquinas e com dinheiro no bolso. Para a Peugeot, entrar nesse segmento novo significa reforçar a marca no Brasil, com um modelo único e singular.


O Peugeot RCZ é bonito de se ver e gostoso de dirigir, com um desenho que chama atenção pelas linhas dinâmicas e fluidas, além do estilo inovador, que veio de um conceito, apresentado nos salões internacionais em 2007. O teto de dupla curvatura e o arco que acompanha a lateral do carro são os pontos mais marcantes, sendo que a dianteira arremata muito bem o DNA da marca, com os faróis felinos e um desenho de capô diferenciado.

Debaixo de capô, entra uma nova calibração do motor 1.6l THP com 165 CV de potência, que já equipa o Crossover 3008. Ágil e com ótimo desempenho, o motor registra ainda um alto torque de 24,5 kgfm em apenas 1400 rotações. Além disso, o motor oferece alta performance, com baixo consumo e redução de emissão de poluetnes,


O trem de força é completado com a caixa automática sequencial de seis velocidades, também presente no Crossover. O novo modelo da Peugeot passou por algumas adaptações para rodar no Brasil, principalmente, na injeção, para receber a nossa gasolina que tem 22% de álcool.


Com preço de R$ 139.900,00, já com o ajuste do IPI, o Peugeot RCZ promete fazer sucesso entre o consumidor brasileiro. A marca pretende vender uma média de 25 carros por mês, todos com garantia de três anos e pacote de revisão fechado, a cada 5 mil km. O RCZ será comercializado em versão única de acabamento, com quatro cores metálicas disponíveis (Azul Tuanake, Cinza Sidobre, Preto Perla Nera e VermelhoTourmaline), além de uma cor perolizada (Branco Nacre).

Fonte: http://www.omecanico.com.br

Reparação de veículos Chrysler - Parte 1



Para diversas oficinas, a presença de um modelo como Stratus, Cherokee ou Dakota é bem rara, o que gera muitas dúvidas no momento da reparação.

Para auxiliar nesta tarefa, o Jornal Oficina Brasil, em parceria com a oficina Dr. Chrysler, criou uma série de matérias especiais sobre a manutenção de modelos Chrysler, Dodge e Jeep, com dicas e cuidados no diagnóstico e na execução de serviços. Acompanhe.
BREVE HISTÓRICO
Os modelos modernos da Chrysler, que engloba ainda as marcas Jeep e Dodge, começaram a chegar ao país no início da década de 1990, com a abertura econômica e a liberalização das importações. A partir de então, modelos como  Dakota, Cherokee, Gran Caravan e Wrangler passaram a ser vistos nas ruas do país.

Em 1998, a montadora resolveu retornar a fabricar modelos no Brasil, inaugurando uma fábrica da Dodge em Campo Largo, no Paraná, que visava atender o mercado nacional e da América do sul com a versão da Dakota equipada com o motor diesel. Entretanto, as vendas ficaram bem abaixo do esperado, obrigando o encerramento das atividades da fábrica em 2001.

Ainda em 1998, o grupo Chrysler foi adquirido pela Daimler-Benz, que também controla a Mercedes-Benz, dando origem à marca DaimlerChrysler.

Esta parceria durou até o início de 2007, quando o grupo passou a ser controlado por uma empresa de fundos de investimentos chamada Cerberus e, em janeiro de 2009, a Fiat anunciou a compra de 35% das ações do grupo Chrysler LCC nos Estados Unidos, o que na prática significou ter o controle administrativo das marcas Jeep, Dodge, Chrysler e da Mopar, divisão de equipamentos de alta performance.
A DAIMLERCHRYSLER
A união entre Chrysler e Mercedes-Benz rendeu uma grande troca de informações entre as empresas, fazendo com que certos modelos compartilhassem componentes. Os dois principais exemplos são o Chrysler Crossfire, um cupê baseado na Mercedes-Benz SLK320 e que foi fabricado entre 2003 e 2007, e o 300C, que compartilha sua plataforma com a Mercedes-Benz Classe E.

Também durante este período, boa parte da literatura técnica foi unificada, assim como os equipamentos de diagnóstico e algumas ferramentas especiais. Como as concessionárias da Mercedes-Benz viram o volume de trabalho aumentar bastante em um curto período de tempo, elas tiveram de buscar profissionais no mercado de reparação independente para suprir esta demanda por mão de obra.

Desta forma, muitos reparadores puderam ter contato com modelos de alta tecnologia, que exigiam procedimentos de manutenção diferenciados. Um desses profissionais foi Sandro dos Santos.

OFICINA ESPECIALIZADA
Há mais de 10 anos, Sandro atua com manutenção de linha importada, trabalhando entre 1997 e 2001 em diversas concessionárias Mercedes-Benz em São Paulo. Entre 2001 e 2002, ele trabalhou em uma concessionária da Chrysler, chegando a ser gerente em uma delas, até que decidiu abrir sua própria oficina em 2003.

Sandro foi sócio desta oficina até o final do ano de 2010, quando se viu obrigado a encerrar a sociedade por conta dos constantes desentendimentos com seu sócio. Ela passou por outra oficina até que, no início de 2011, decidiu voltar a atuar somente com carros Chrysler e formou uma nova parceria com um amigo de longa data, dando origem Dr. Chrysler.

Para Sandro, uma oficina especializada monomarca tem diversas vantagens, já que o reparador consegue focar todo o seu conhecimento em um determinado tipo de produto, tornando os serviços de reparo e manutenção mais simples. “No tempo que estive trabalhando em concessionária, notei que o preço cobrado pelas peças e pela mão de obra era muito alto, e nem sempre o cliente saía satisfeito com o serviço. Percebi que havia um nicho que eu poderia explorar, prestando um serviço com a mesma qualidade da concessionária, ou até melhor, mas custando uma fração do preço”, argumenta ele.

Àqueles que desejam abrir uma oficina especializada, Sandro orienta que três itens são fundamentais, independente da marca escolhida: conhecimento sobre os modelos, mão de obra capacitada e investimento em recursos de diagnóstico, como scanners e manuais. O aprendizado deve ser constante e o reparador deve estar atento aos novos lançamentos do mercado para que ele esteja preparado para atender este cliente quando ele chegar a oficina.
A principal aliada de Sandro nessa busca de informações é a internet, pois foi por meio da rede que ele pode adquirir equipamentos e ferramentas especiais que as concessionárias norte-americanas usam, além de obter acesso a uma vasta quantidade de material técnico que vão desde catálogos de peças até manuais com procedimentos de diagnóstico. Isto permite que ele possa atender qualquer veículo fabricado entre 1983 até 2011, mesmo que não tenha sido vendido oficialmente no Brasil.
OFICINA ON-LINE
Outro trunfo da internet é que ela permitiu a criação da “Oficina On-Line”, um espaço para troca de informações sobre a marca com proprietários de veículos e reparadores de diversos lugares do Brasil. Enquanto navegava em um fórum voltado para veículos off-road, Sandro notou uma grande quantidade de dúvidas a respeito de carros da marca e que ninguém conseguia passar orientações de forma adequada: “Decidi criar um tópico informando que sou um especialista na marca, e como tenho acesso a praticamente todos os manuais técnicos, posso auxiliar a resolução desde problemas simples até os mais complexos. Já perdi a conta de quantos casos ajudei a resolver sem nem ver a cor do carro, somente conversando por e-mail, mensagens instantâneas ou pelos fóruns. Desde casos simples, como inversão de fios em um sensor ou troca de fusível até reparos na transmissão automática”.

Ele ainda esclarece que, “no início, alguns acharam que eu estava lá apenas para tentar obter algum lucro, mas sempre fiz questão de deixar claro que essa não era minha intenção. Com o tempo, ganhei a confiança dos outros freqüentadores do fórum, e hoje já criei espaço semelhante no Orkut e em outros fóruns da área automotiva. Diariamente, recebo ao menos um ou dois clientes que me encontrado nos fóruns ou no Orkut, e isso é muito gratificante”.
PEÇAS, SÓ ORIGINAIS
Na oficina Dr.Chrysler, as peças são compradas por duas maneiras: nas concessionárias ou via importação direta dos EUA por um de seus escritórios. Dessa maneira, as peças de alto giro e mais simples são compradas em autorizadas em São Paulo, mas quando o preço é muito elevado ou o prazo de entrega é muito longo, é feita a encomenda diretamente nos EUA. Na maioria das vezes, mesmo pagando todas as taxas e impostos necessários, é possível ainda obter um preço inferior ao cobrado pelas autorizadas, mesmo utilizando somente produtos originais ou homologados pela montadora.

Alguns clientes da oficina, porém, não possuem condições de arcar com os custos de manutenção de um carro mais antigo, pois apesar de serem baratos, continuam sendo modelos de luxo e que exigem componentes importados. Por conta disso, muitos proprietários acabam optando por comprar peças recondicionadas, usadas ou de baixa qualidade. Nesta situação, Sandro admite que executa o serviço, mas, tanto na ordem de serviço (OS) quanto na nota fiscal, ele anexa uma declaração assinada pelo dono do carro, em que se exime de toda e qualquer responsabilidade de problemas decorrentes das peças trazidas pelo cliente.
DICAS DE MANUTENÇÃO
Nesta primeira parte da série, Sandro dá algumas dicas de manutenção sobre o Chrysler 300C que, por estar completando cinco anos de mercado, começa a freqüentar as oficinas para reparos mais extensos.

Na parte de suspensão, este modelo frequentemente apresenta ruídos na parte dianteira após 60 mil km. Esse barulho é causado pela quebra de uma das buchas do braço de articulação inferior da suspensão, que gera uma grande folga no conjunto dianteiro. Para resolver o problema, é necessário trocar o braço inteiro.

As versões equipadas com motor oito cilindros possuem um sistema que visa reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes, chamado MDS (sistema de deslocamento variável em inglês), que em velocidade constante, corta a alimentação de quatro cilindros e fecha as respectivas válvulas de admissão e escape. Os cilindros são “desligados” de forma alternada, mantendo a temperatura na câmara de combustão dentro do ideal. Este controle é feito por válvulas hidráulicas localizadas na parte de cima do motor que, quando acionadas, despressurizam o óleo no interior dos tuchos.

Para que o sistema funcione corretamente, é necessário que o óleo do motor siga a especificação recomendada pela montadora, isto é, 5W30 ou 5W40. Caso contrário, o óleo de viscosidade diferente pode alterar o funcionamento da solenóide, destativando o desligamento dos cilindros.

Nas rodas, por baixo do pino de enchimento dos pneus, existe uma válvula que emite um sinal de rádio freqüência para a que a central possa monitor a pressão dos pneus. Existe um sensor em cada uma das rodas dianteiras e um na roda traseira direita, além de um módulo específico. Em velocidades acima de 26km/h, os sensores enviam a pressão dos pneus e, caso seja identificado um valor abaixo do especificado, uma mensagem de alerta é exibida no painel. Existe ainda um fator de correção, dentro do módulo, capaz de corrigir a pressão em função da temperatura ambiente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nissan apresenta tecnologia Pure Drive para reduzir emissões de poluente


A Nissan também quer ganhar seu espaço entre as marcas  que mais investem em tecnologia verde. Por isso, apresentou hoje a Purê Drive, solução ecológica da montadora japonesa para o mercado mundial.

A tecnologia consiste na união de novas transmissões CVT e propulsores híbridos. Uma nova gama de transmissões CVT vai proporcionar menor consumo de combustível para motores de 2.0 até 3.5 litros.

Já os propulsores híbridos serão mais eficientes que os da Toyota, segundo a própria Nissan. Eles vão atuar de forma conjunta com as novas caixas CVT.

O início do uso da tecnologia Pure Drive começará em 2013, mas apenas para Estados Unidos e Japão. A Europa terá o Leaf como opção ecológica da marca.

Abaixo, vídeo da transmissão CVT da Nissan:


**Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br

domingo, 2 de outubro de 2011

Nissan Livina 1.6L 16v é um carro novo, que o reparador já conhece

Estranhou o título? Então leia a matéria. Com certeza você vai concordar conosco

No início do ano, a Nissan apresentou o Livina, monovolume que inaugurou duas novas eras na história da montadora japonesa no Brasil: a fabricação de automóveis no país e o ingresso no rol das marcas que oferecem carros bicombustíveis. São duas opções de motorização (1.6L e 1.8L ambos 16 válvulas), duas opções de câmbio (manual de 5 marchas e automático de 4 marchas com overdrive), e duas opções de acabamento (básica e SL). A unidade avaliada é um Nissan Livina 1.6L 16v manual básico, com preço a partir de R$ 46.690.

O primeiro ponto que chama atenção é que se trata de um veículo novo para o mercado brasileiro, apesar de dividir a mesma plataforma do Tiida. É um monovolume, e, portanto, carro de Tia, carro de família. Bom para levar as crianças para a escola, fazer compras, passear no fim de semana, sem chamar atenção. É discreto.

O motor bicombustível 1.6L 16v é velho conhecido do reparador. “É motor de Renault!”, soltaram em coro o proprietário da oficina Engin Engenharia Automotiva, Paulo Aguiar, e o mecânico Domingos, que auxiliou na avaliação. Isso mesmo, é motor francês. Vem da parceria com a Renault e é o mesmo usado no Clio, Sandero, Kangoo, Symbol, Mégane, entre outros (modelo K4M).

Há, no entanto, algumas pequenas alterações. A mais chamativa é o coletor de admissão, resenhado para caber no cofre do motor. A nova geometria reduziu levemente a potência e torque do motor, que gera 108cv com álcool e 104cv com gasolina, ambos a 5.750rpm, e torque máximo de 15,3kgf.m (a) e 14.9kgf.m (g), ambos a 3.750rpm (nos Renault são 115cv e 110cv, e 16kgm.f e 15,2kgm.f (a/g) nas mesmas faixas de rotação).

Assim como nos Renault, a substituição do filtro de ar exige a desmontagem de toda parte frontal do coletor de admissão, uma operação trabalhosa para a troca de um componente corriqueiro, porém que não apresenta grande dificuldade. “Ficou mais fácil de tirar do que nos Renault”, elogia Domingos.

O sistema bicombustível é próprio, segundo a Nissan, e foi desenvolvido em parceria entre a engenharia brasileira e japonesa. Ai começam as dificuldades, pois a unidade de controle eletrônico (ECU) do veículo avaliado é fabricado pela Continental, marca até então desconhecida pelo conselheiro Paulo Aguiar. “Nossos scanners não lêem esse módulo, que é novo para nós”, comentou. A preocupação procede, mas é precoce. Afinal, a Nissan dá 3 anos de garantia no modelo.

Acesso ao tanquinho: para abastecer com gasolina não é preciso  abrir o capô



No alto: o tanque de combustível e, no detalhe, o filtro

 

O motor, visto por baixo

As velas de ignição são NGK (referência BKR6ESZ), com abertura de 1,1mm nos eletrodos, dispostas sob bobinas individuais. A Nissan recomenda a substituição das velas a cada 40.000km.

Os coxins do motor são similares aos dos Renault. O superior recebeu elogios do mecânico Domingos. “É fácil ver se está quebrado”, afirmou. Já as correias (sincronizadora e poly-V) foram alvo de críticas: “O espaço para trabalhar é apertado”, comentou Aguiar.

O motor, visto de lado: em primeiro plano a tubulação do coletor de ar; o filtro fica escondido atrás da caixa




Detalhes do disco e lonas de freios



O módulo de injeção Continental preocupou o conselheiro Paulo Aguiar: “Nossos scanners não leem esse módulo”

Suspensão
Na dianteira, o Nissan Livina traz suspensão independente tipo McPhers on com barra estabilizadora. A direção tem assistência elétrica variável e, a versão avaliada possuía rodas de aço de 14 polegadas, com pneus 185/70. Já na traseira, a suspensão é formada por eixo de torção com barra estabilizadora e molas helicoidais.

O conjunto é muito estável, apesar da carroceria monovolume, o que surpreendeu positivamente durante o teste de direção. A sensação de controle atrás do volante é muito boa. Nem parece que está em uma minivan.

Críticas
Os carros japoneses normalmente são muito bem concebidos e atendem perfeitamente ao principal objetivo: a locomoção. Porém, pecam pela falta de detalhes, alguns de luxo, e outros de funcionalidade. No caso do Livina, citamos três: a falta da regulagem de profundidade do volante, altura do banco do motorista e altura do cinto de segurança. Nem mesmo as versões topo de linha apresentam estes dispositivos.

Outro item que sentimos falta foi o termômetro de temperatura do motor. No lugar, há apenas uma luz verde, que fica acesa até o motor esquentar.

Grand Livina
No mês passado, a Nissan apresentou à imprensa a Irmã maior da Livina, a Gran Livina, que é 24cm mais longa e 1,5cm mais alta, o suficiente para uma terceira fileira de bancos, o que confere ao carro a capacidade de levar até 7 pessoas.

O motor é o mesmo 1.8L da Livina e Tiida, bicombustível, com duas opções de câmbio, manual e automático. O preço parte de R$ 54.890. Confira na próxima edição a avaliação completa do veículo.

Fonte: http://www.oficinabrasil.com.br