Estranhou o título? Então leia a matéria. Com certeza você vai concordar conosco
No início do ano, a Nissan apresentou o Livina, monovolume que inaugurou duas novas eras na história da montadora japonesa no Brasil: a fabricação de automóveis no país e o ingresso no rol das marcas que oferecem carros bicombustíveis. São duas opções de motorização (1.6L e 1.8L ambos 16 válvulas), duas opções de câmbio (manual de 5 marchas e automático de 4 marchas com overdrive), e duas opções de acabamento (básica e SL). A unidade avaliada é um Nissan Livina 1.6L 16v manual básico, com preço a partir de R$ 46.690.
O primeiro ponto que chama atenção é que se trata de um veículo novo para o mercado brasileiro, apesar de dividir a mesma plataforma do Tiida. É um monovolume, e, portanto, carro de Tia, carro de família. Bom para levar as crianças para a escola, fazer compras, passear no fim de semana, sem chamar atenção. É discreto.
O motor bicombustível 1.6L 16v é velho conhecido do reparador. “É motor de Renault!”, soltaram em coro o proprietário da oficina Engin Engenharia Automotiva, Paulo Aguiar, e o mecânico Domingos, que auxiliou na avaliação. Isso mesmo, é motor francês. Vem da parceria com a Renault e é o mesmo usado no Clio, Sandero, Kangoo, Symbol, Mégane, entre outros (modelo K4M).
Há, no entanto, algumas pequenas alterações. A mais chamativa é o coletor de admissão, resenhado para caber no cofre do motor. A nova geometria reduziu levemente a potência e torque do motor, que gera 108cv com álcool e 104cv com gasolina, ambos a 5.750rpm, e torque máximo de 15,3kgf.m (a) e 14.9kgf.m (g), ambos a 3.750rpm (nos Renault são 115cv e 110cv, e 16kgm.f e 15,2kgm.f (a/g) nas mesmas faixas de rotação).
Assim como nos Renault, a substituição do filtro de ar exige a desmontagem de toda parte frontal do coletor de admissão, uma operação trabalhosa para a troca de um componente corriqueiro, porém que não apresenta grande dificuldade. “Ficou mais fácil de tirar do que nos Renault”, elogia Domingos.
O sistema bicombustível é próprio, segundo a Nissan, e foi desenvolvido em parceria entre a engenharia brasileira e japonesa. Ai começam as dificuldades, pois a unidade de controle eletrônico (ECU) do veículo avaliado é fabricado pela Continental, marca até então desconhecida pelo conselheiro Paulo Aguiar. “Nossos scanners não lêem esse módulo, que é novo para nós”, comentou. A preocupação procede, mas é precoce. Afinal, a Nissan dá 3 anos de garantia no modelo.
O primeiro ponto que chama atenção é que se trata de um veículo novo para o mercado brasileiro, apesar de dividir a mesma plataforma do Tiida. É um monovolume, e, portanto, carro de Tia, carro de família. Bom para levar as crianças para a escola, fazer compras, passear no fim de semana, sem chamar atenção. É discreto.
O motor bicombustível 1.6L 16v é velho conhecido do reparador. “É motor de Renault!”, soltaram em coro o proprietário da oficina Engin Engenharia Automotiva, Paulo Aguiar, e o mecânico Domingos, que auxiliou na avaliação. Isso mesmo, é motor francês. Vem da parceria com a Renault e é o mesmo usado no Clio, Sandero, Kangoo, Symbol, Mégane, entre outros (modelo K4M).
Há, no entanto, algumas pequenas alterações. A mais chamativa é o coletor de admissão, resenhado para caber no cofre do motor. A nova geometria reduziu levemente a potência e torque do motor, que gera 108cv com álcool e 104cv com gasolina, ambos a 5.750rpm, e torque máximo de 15,3kgf.m (a) e 14.9kgf.m (g), ambos a 3.750rpm (nos Renault são 115cv e 110cv, e 16kgm.f e 15,2kgm.f (a/g) nas mesmas faixas de rotação).
Assim como nos Renault, a substituição do filtro de ar exige a desmontagem de toda parte frontal do coletor de admissão, uma operação trabalhosa para a troca de um componente corriqueiro, porém que não apresenta grande dificuldade. “Ficou mais fácil de tirar do que nos Renault”, elogia Domingos.
O sistema bicombustível é próprio, segundo a Nissan, e foi desenvolvido em parceria entre a engenharia brasileira e japonesa. Ai começam as dificuldades, pois a unidade de controle eletrônico (ECU) do veículo avaliado é fabricado pela Continental, marca até então desconhecida pelo conselheiro Paulo Aguiar. “Nossos scanners não lêem esse módulo, que é novo para nós”, comentou. A preocupação procede, mas é precoce. Afinal, a Nissan dá 3 anos de garantia no modelo.
Acesso ao tanquinho: para abastecer com gasolina não é preciso abrir o capô
As velas de ignição são NGK (referência BKR6ESZ), com abertura de 1,1mm nos eletrodos, dispostas sob bobinas individuais. A Nissan recomenda a substituição das velas a cada 40.000km.
Os coxins do motor são similares aos dos Renault. O superior recebeu elogios do mecânico Domingos. “É fácil ver se está quebrado”, afirmou. Já as correias (sincronizadora e poly-V) foram alvo de críticas: “O espaço para trabalhar é apertado”, comentou Aguiar.
Os coxins do motor são similares aos dos Renault. O superior recebeu elogios do mecânico Domingos. “É fácil ver se está quebrado”, afirmou. Já as correias (sincronizadora e poly-V) foram alvo de críticas: “O espaço para trabalhar é apertado”, comentou Aguiar.
O motor, visto de lado: em primeiro plano a tubulação do coletor de ar; o filtro fica escondido atrás da caixa
O módulo de injeção Continental preocupou o conselheiro Paulo Aguiar: “Nossos scanners não leem esse módulo”
Suspensão
Na dianteira, o Nissan Livina traz suspensão independente tipo McPhers on com barra estabilizadora. A direção tem assistência elétrica variável e, a versão avaliada possuía rodas de aço de 14 polegadas, com pneus 185/70. Já na traseira, a suspensão é formada por eixo de torção com barra estabilizadora e molas helicoidais.
O conjunto é muito estável, apesar da carroceria monovolume, o que surpreendeu positivamente durante o teste de direção. A sensação de controle atrás do volante é muito boa. Nem parece que está em uma minivan.
Críticas
Os carros japoneses normalmente são muito bem concebidos e atendem perfeitamente ao principal objetivo: a locomoção. Porém, pecam pela falta de detalhes, alguns de luxo, e outros de funcionalidade. No caso do Livina, citamos três: a falta da regulagem de profundidade do volante, altura do banco do motorista e altura do cinto de segurança. Nem mesmo as versões topo de linha apresentam estes dispositivos.
Outro item que sentimos falta foi o termômetro de temperatura do motor. No lugar, há apenas uma luz verde, que fica acesa até o motor esquentar.
Grand Livina
No mês passado, a Nissan apresentou à imprensa a Irmã maior da Livina, a Gran Livina, que é 24cm mais longa e 1,5cm mais alta, o suficiente para uma terceira fileira de bancos, o que confere ao carro a capacidade de levar até 7 pessoas.
O motor é o mesmo 1.8L da Livina e Tiida, bicombustível, com duas opções de câmbio, manual e automático. O preço parte de R$ 54.890. Confira na próxima edição a avaliação completa do veículo.
Fonte: http://www.oficinabrasil.com.br
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