quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Peugeot transforma em realidade o carro-conceito RCZ

A montadora francesa Peugeot coloca no mercado brasileiro o veículo que definiu como um sonho que virou realidade: o cupê RCZ. Com um desenho moderno e esportivo, o modelo chega com o objetivo de agradar clientes especiais, com estilo jovem, ligado em tecnologia, apaixonado por máquinas e com dinheiro no bolso. Para a Peugeot, entrar nesse segmento novo significa reforçar a marca no Brasil, com um modelo único e singular.


O Peugeot RCZ é bonito de se ver e gostoso de dirigir, com um desenho que chama atenção pelas linhas dinâmicas e fluidas, além do estilo inovador, que veio de um conceito, apresentado nos salões internacionais em 2007. O teto de dupla curvatura e o arco que acompanha a lateral do carro são os pontos mais marcantes, sendo que a dianteira arremata muito bem o DNA da marca, com os faróis felinos e um desenho de capô diferenciado.

Debaixo de capô, entra uma nova calibração do motor 1.6l THP com 165 CV de potência, que já equipa o Crossover 3008. Ágil e com ótimo desempenho, o motor registra ainda um alto torque de 24,5 kgfm em apenas 1400 rotações. Além disso, o motor oferece alta performance, com baixo consumo e redução de emissão de poluetnes,


O trem de força é completado com a caixa automática sequencial de seis velocidades, também presente no Crossover. O novo modelo da Peugeot passou por algumas adaptações para rodar no Brasil, principalmente, na injeção, para receber a nossa gasolina que tem 22% de álcool.


Com preço de R$ 139.900,00, já com o ajuste do IPI, o Peugeot RCZ promete fazer sucesso entre o consumidor brasileiro. A marca pretende vender uma média de 25 carros por mês, todos com garantia de três anos e pacote de revisão fechado, a cada 5 mil km. O RCZ será comercializado em versão única de acabamento, com quatro cores metálicas disponíveis (Azul Tuanake, Cinza Sidobre, Preto Perla Nera e VermelhoTourmaline), além de uma cor perolizada (Branco Nacre).

Fonte: http://www.omecanico.com.br

Reparação de veículos Chrysler - Parte 1



Para diversas oficinas, a presença de um modelo como Stratus, Cherokee ou Dakota é bem rara, o que gera muitas dúvidas no momento da reparação.

Para auxiliar nesta tarefa, o Jornal Oficina Brasil, em parceria com a oficina Dr. Chrysler, criou uma série de matérias especiais sobre a manutenção de modelos Chrysler, Dodge e Jeep, com dicas e cuidados no diagnóstico e na execução de serviços. Acompanhe.
BREVE HISTÓRICO
Os modelos modernos da Chrysler, que engloba ainda as marcas Jeep e Dodge, começaram a chegar ao país no início da década de 1990, com a abertura econômica e a liberalização das importações. A partir de então, modelos como  Dakota, Cherokee, Gran Caravan e Wrangler passaram a ser vistos nas ruas do país.

Em 1998, a montadora resolveu retornar a fabricar modelos no Brasil, inaugurando uma fábrica da Dodge em Campo Largo, no Paraná, que visava atender o mercado nacional e da América do sul com a versão da Dakota equipada com o motor diesel. Entretanto, as vendas ficaram bem abaixo do esperado, obrigando o encerramento das atividades da fábrica em 2001.

Ainda em 1998, o grupo Chrysler foi adquirido pela Daimler-Benz, que também controla a Mercedes-Benz, dando origem à marca DaimlerChrysler.

Esta parceria durou até o início de 2007, quando o grupo passou a ser controlado por uma empresa de fundos de investimentos chamada Cerberus e, em janeiro de 2009, a Fiat anunciou a compra de 35% das ações do grupo Chrysler LCC nos Estados Unidos, o que na prática significou ter o controle administrativo das marcas Jeep, Dodge, Chrysler e da Mopar, divisão de equipamentos de alta performance.
A DAIMLERCHRYSLER
A união entre Chrysler e Mercedes-Benz rendeu uma grande troca de informações entre as empresas, fazendo com que certos modelos compartilhassem componentes. Os dois principais exemplos são o Chrysler Crossfire, um cupê baseado na Mercedes-Benz SLK320 e que foi fabricado entre 2003 e 2007, e o 300C, que compartilha sua plataforma com a Mercedes-Benz Classe E.

Também durante este período, boa parte da literatura técnica foi unificada, assim como os equipamentos de diagnóstico e algumas ferramentas especiais. Como as concessionárias da Mercedes-Benz viram o volume de trabalho aumentar bastante em um curto período de tempo, elas tiveram de buscar profissionais no mercado de reparação independente para suprir esta demanda por mão de obra.

Desta forma, muitos reparadores puderam ter contato com modelos de alta tecnologia, que exigiam procedimentos de manutenção diferenciados. Um desses profissionais foi Sandro dos Santos.

OFICINA ESPECIALIZADA
Há mais de 10 anos, Sandro atua com manutenção de linha importada, trabalhando entre 1997 e 2001 em diversas concessionárias Mercedes-Benz em São Paulo. Entre 2001 e 2002, ele trabalhou em uma concessionária da Chrysler, chegando a ser gerente em uma delas, até que decidiu abrir sua própria oficina em 2003.

Sandro foi sócio desta oficina até o final do ano de 2010, quando se viu obrigado a encerrar a sociedade por conta dos constantes desentendimentos com seu sócio. Ela passou por outra oficina até que, no início de 2011, decidiu voltar a atuar somente com carros Chrysler e formou uma nova parceria com um amigo de longa data, dando origem Dr. Chrysler.

Para Sandro, uma oficina especializada monomarca tem diversas vantagens, já que o reparador consegue focar todo o seu conhecimento em um determinado tipo de produto, tornando os serviços de reparo e manutenção mais simples. “No tempo que estive trabalhando em concessionária, notei que o preço cobrado pelas peças e pela mão de obra era muito alto, e nem sempre o cliente saía satisfeito com o serviço. Percebi que havia um nicho que eu poderia explorar, prestando um serviço com a mesma qualidade da concessionária, ou até melhor, mas custando uma fração do preço”, argumenta ele.

Àqueles que desejam abrir uma oficina especializada, Sandro orienta que três itens são fundamentais, independente da marca escolhida: conhecimento sobre os modelos, mão de obra capacitada e investimento em recursos de diagnóstico, como scanners e manuais. O aprendizado deve ser constante e o reparador deve estar atento aos novos lançamentos do mercado para que ele esteja preparado para atender este cliente quando ele chegar a oficina.
A principal aliada de Sandro nessa busca de informações é a internet, pois foi por meio da rede que ele pode adquirir equipamentos e ferramentas especiais que as concessionárias norte-americanas usam, além de obter acesso a uma vasta quantidade de material técnico que vão desde catálogos de peças até manuais com procedimentos de diagnóstico. Isto permite que ele possa atender qualquer veículo fabricado entre 1983 até 2011, mesmo que não tenha sido vendido oficialmente no Brasil.
OFICINA ON-LINE
Outro trunfo da internet é que ela permitiu a criação da “Oficina On-Line”, um espaço para troca de informações sobre a marca com proprietários de veículos e reparadores de diversos lugares do Brasil. Enquanto navegava em um fórum voltado para veículos off-road, Sandro notou uma grande quantidade de dúvidas a respeito de carros da marca e que ninguém conseguia passar orientações de forma adequada: “Decidi criar um tópico informando que sou um especialista na marca, e como tenho acesso a praticamente todos os manuais técnicos, posso auxiliar a resolução desde problemas simples até os mais complexos. Já perdi a conta de quantos casos ajudei a resolver sem nem ver a cor do carro, somente conversando por e-mail, mensagens instantâneas ou pelos fóruns. Desde casos simples, como inversão de fios em um sensor ou troca de fusível até reparos na transmissão automática”.

Ele ainda esclarece que, “no início, alguns acharam que eu estava lá apenas para tentar obter algum lucro, mas sempre fiz questão de deixar claro que essa não era minha intenção. Com o tempo, ganhei a confiança dos outros freqüentadores do fórum, e hoje já criei espaço semelhante no Orkut e em outros fóruns da área automotiva. Diariamente, recebo ao menos um ou dois clientes que me encontrado nos fóruns ou no Orkut, e isso é muito gratificante”.
PEÇAS, SÓ ORIGINAIS
Na oficina Dr.Chrysler, as peças são compradas por duas maneiras: nas concessionárias ou via importação direta dos EUA por um de seus escritórios. Dessa maneira, as peças de alto giro e mais simples são compradas em autorizadas em São Paulo, mas quando o preço é muito elevado ou o prazo de entrega é muito longo, é feita a encomenda diretamente nos EUA. Na maioria das vezes, mesmo pagando todas as taxas e impostos necessários, é possível ainda obter um preço inferior ao cobrado pelas autorizadas, mesmo utilizando somente produtos originais ou homologados pela montadora.

Alguns clientes da oficina, porém, não possuem condições de arcar com os custos de manutenção de um carro mais antigo, pois apesar de serem baratos, continuam sendo modelos de luxo e que exigem componentes importados. Por conta disso, muitos proprietários acabam optando por comprar peças recondicionadas, usadas ou de baixa qualidade. Nesta situação, Sandro admite que executa o serviço, mas, tanto na ordem de serviço (OS) quanto na nota fiscal, ele anexa uma declaração assinada pelo dono do carro, em que se exime de toda e qualquer responsabilidade de problemas decorrentes das peças trazidas pelo cliente.
DICAS DE MANUTENÇÃO
Nesta primeira parte da série, Sandro dá algumas dicas de manutenção sobre o Chrysler 300C que, por estar completando cinco anos de mercado, começa a freqüentar as oficinas para reparos mais extensos.

Na parte de suspensão, este modelo frequentemente apresenta ruídos na parte dianteira após 60 mil km. Esse barulho é causado pela quebra de uma das buchas do braço de articulação inferior da suspensão, que gera uma grande folga no conjunto dianteiro. Para resolver o problema, é necessário trocar o braço inteiro.

As versões equipadas com motor oito cilindros possuem um sistema que visa reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes, chamado MDS (sistema de deslocamento variável em inglês), que em velocidade constante, corta a alimentação de quatro cilindros e fecha as respectivas válvulas de admissão e escape. Os cilindros são “desligados” de forma alternada, mantendo a temperatura na câmara de combustão dentro do ideal. Este controle é feito por válvulas hidráulicas localizadas na parte de cima do motor que, quando acionadas, despressurizam o óleo no interior dos tuchos.

Para que o sistema funcione corretamente, é necessário que o óleo do motor siga a especificação recomendada pela montadora, isto é, 5W30 ou 5W40. Caso contrário, o óleo de viscosidade diferente pode alterar o funcionamento da solenóide, destativando o desligamento dos cilindros.

Nas rodas, por baixo do pino de enchimento dos pneus, existe uma válvula que emite um sinal de rádio freqüência para a que a central possa monitor a pressão dos pneus. Existe um sensor em cada uma das rodas dianteiras e um na roda traseira direita, além de um módulo específico. Em velocidades acima de 26km/h, os sensores enviam a pressão dos pneus e, caso seja identificado um valor abaixo do especificado, uma mensagem de alerta é exibida no painel. Existe ainda um fator de correção, dentro do módulo, capaz de corrigir a pressão em função da temperatura ambiente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nissan apresenta tecnologia Pure Drive para reduzir emissões de poluente


A Nissan também quer ganhar seu espaço entre as marcas  que mais investem em tecnologia verde. Por isso, apresentou hoje a Purê Drive, solução ecológica da montadora japonesa para o mercado mundial.

A tecnologia consiste na união de novas transmissões CVT e propulsores híbridos. Uma nova gama de transmissões CVT vai proporcionar menor consumo de combustível para motores de 2.0 até 3.5 litros.

Já os propulsores híbridos serão mais eficientes que os da Toyota, segundo a própria Nissan. Eles vão atuar de forma conjunta com as novas caixas CVT.

O início do uso da tecnologia Pure Drive começará em 2013, mas apenas para Estados Unidos e Japão. A Europa terá o Leaf como opção ecológica da marca.

Abaixo, vídeo da transmissão CVT da Nissan:


**Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br

domingo, 2 de outubro de 2011

Nissan Livina 1.6L 16v é um carro novo, que o reparador já conhece

Estranhou o título? Então leia a matéria. Com certeza você vai concordar conosco

No início do ano, a Nissan apresentou o Livina, monovolume que inaugurou duas novas eras na história da montadora japonesa no Brasil: a fabricação de automóveis no país e o ingresso no rol das marcas que oferecem carros bicombustíveis. São duas opções de motorização (1.6L e 1.8L ambos 16 válvulas), duas opções de câmbio (manual de 5 marchas e automático de 4 marchas com overdrive), e duas opções de acabamento (básica e SL). A unidade avaliada é um Nissan Livina 1.6L 16v manual básico, com preço a partir de R$ 46.690.

O primeiro ponto que chama atenção é que se trata de um veículo novo para o mercado brasileiro, apesar de dividir a mesma plataforma do Tiida. É um monovolume, e, portanto, carro de Tia, carro de família. Bom para levar as crianças para a escola, fazer compras, passear no fim de semana, sem chamar atenção. É discreto.

O motor bicombustível 1.6L 16v é velho conhecido do reparador. “É motor de Renault!”, soltaram em coro o proprietário da oficina Engin Engenharia Automotiva, Paulo Aguiar, e o mecânico Domingos, que auxiliou na avaliação. Isso mesmo, é motor francês. Vem da parceria com a Renault e é o mesmo usado no Clio, Sandero, Kangoo, Symbol, Mégane, entre outros (modelo K4M).

Há, no entanto, algumas pequenas alterações. A mais chamativa é o coletor de admissão, resenhado para caber no cofre do motor. A nova geometria reduziu levemente a potência e torque do motor, que gera 108cv com álcool e 104cv com gasolina, ambos a 5.750rpm, e torque máximo de 15,3kgf.m (a) e 14.9kgf.m (g), ambos a 3.750rpm (nos Renault são 115cv e 110cv, e 16kgm.f e 15,2kgm.f (a/g) nas mesmas faixas de rotação).

Assim como nos Renault, a substituição do filtro de ar exige a desmontagem de toda parte frontal do coletor de admissão, uma operação trabalhosa para a troca de um componente corriqueiro, porém que não apresenta grande dificuldade. “Ficou mais fácil de tirar do que nos Renault”, elogia Domingos.

O sistema bicombustível é próprio, segundo a Nissan, e foi desenvolvido em parceria entre a engenharia brasileira e japonesa. Ai começam as dificuldades, pois a unidade de controle eletrônico (ECU) do veículo avaliado é fabricado pela Continental, marca até então desconhecida pelo conselheiro Paulo Aguiar. “Nossos scanners não lêem esse módulo, que é novo para nós”, comentou. A preocupação procede, mas é precoce. Afinal, a Nissan dá 3 anos de garantia no modelo.

Acesso ao tanquinho: para abastecer com gasolina não é preciso  abrir o capô



No alto: o tanque de combustível e, no detalhe, o filtro

 

O motor, visto por baixo

As velas de ignição são NGK (referência BKR6ESZ), com abertura de 1,1mm nos eletrodos, dispostas sob bobinas individuais. A Nissan recomenda a substituição das velas a cada 40.000km.

Os coxins do motor são similares aos dos Renault. O superior recebeu elogios do mecânico Domingos. “É fácil ver se está quebrado”, afirmou. Já as correias (sincronizadora e poly-V) foram alvo de críticas: “O espaço para trabalhar é apertado”, comentou Aguiar.

O motor, visto de lado: em primeiro plano a tubulação do coletor de ar; o filtro fica escondido atrás da caixa




Detalhes do disco e lonas de freios



O módulo de injeção Continental preocupou o conselheiro Paulo Aguiar: “Nossos scanners não leem esse módulo”

Suspensão
Na dianteira, o Nissan Livina traz suspensão independente tipo McPhers on com barra estabilizadora. A direção tem assistência elétrica variável e, a versão avaliada possuía rodas de aço de 14 polegadas, com pneus 185/70. Já na traseira, a suspensão é formada por eixo de torção com barra estabilizadora e molas helicoidais.

O conjunto é muito estável, apesar da carroceria monovolume, o que surpreendeu positivamente durante o teste de direção. A sensação de controle atrás do volante é muito boa. Nem parece que está em uma minivan.

Críticas
Os carros japoneses normalmente são muito bem concebidos e atendem perfeitamente ao principal objetivo: a locomoção. Porém, pecam pela falta de detalhes, alguns de luxo, e outros de funcionalidade. No caso do Livina, citamos três: a falta da regulagem de profundidade do volante, altura do banco do motorista e altura do cinto de segurança. Nem mesmo as versões topo de linha apresentam estes dispositivos.

Outro item que sentimos falta foi o termômetro de temperatura do motor. No lugar, há apenas uma luz verde, que fica acesa até o motor esquentar.

Grand Livina
No mês passado, a Nissan apresentou à imprensa a Irmã maior da Livina, a Gran Livina, que é 24cm mais longa e 1,5cm mais alta, o suficiente para uma terceira fileira de bancos, o que confere ao carro a capacidade de levar até 7 pessoas.

O motor é o mesmo 1.8L da Livina e Tiida, bicombustível, com duas opções de câmbio, manual e automático. O preço parte de R$ 54.890. Confira na próxima edição a avaliação completa do veículo.

Fonte: http://www.oficinabrasil.com.br