Quem bem conhece a mecânica do Peugeot 307 2,0l vai se sentir à vontade no 408. Visualmente, não foram constatadas modificações. Sensores, atuadores, suportes de alternador, coxins, e até mesmo o reservatório de partida a frio permanecem em posições inalteradas, mas ainda não temos as especificações dos componentes por isso não é possível afirmar quais peças são intercambiáveis.
O câmbio também não sofreu modificações aparentes. O que se espera do 408 para o futuro é o moderno powertrain utilizado no Peugeot 3008, apresentado na edição de maio deste ano, que conta com um motor turbo de injeção direta e um ótimo câmbio de seis velocidades.
O conjunto atual não dá ao 408 agilidade no trânsito (0 a 100 km/h em 11,9 s) nem tão pouco faz bom proveito do combustível que consome. Não se assuste se o seu cliente chegar a oficina reclamando de alto consumo de combustível, com médias abaixo de 5 km/l de etanol. Na rodovia pouco melhora e com gasolina não supera em muito os 8 km/l.
O que não se discute é a modernidade e tecnologia embarcada, que se mostra logo ao abrir a porta pelo controle do alarme, quando os grandes retrovisores (que se recolhem automaticamente para evitar acidentes) se abrem. A automatização dos faróis e do limpador de para brisas, ar condicionado digital bi-zone, os quatro vidros com acionamento por um toque e um acabamento requintado elevam o nível.
Mas ao utilizar todos esses mimos se conhece o preço de tanta sofisticação. O ar digital era acionado sozinho constantemente, o Bluetooth não reconheceu os celulares que tentamos conectar ou perdeu a conexão rapidamente e a leitura do pen drive via USB apresentava erros constantes.
O conforto fica limitado pelas rodas de 17” com pneus de perfil baixo, que exigem maior cuidado na condução e podem reduzir a vida útil dos componentes de suspensão e provocar ruídos internos precoces.
O preço parte de R$64.900 na versão Allure e chega a R$79.900 na versão topo de linha Griffe.
**Fonte: http://www.oficinabrasil.com.br
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